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Milionário russo e administração do Dia negoceiam paz, diz jornal

A administração do grupo Dia, dono do Minipreço, e o milionário russo Mikhail Fridman, que lançou uma OPA sobre o grupo espanhol na semana passada, estão a negociar um “acordo de paz” que garanta a viabilidade do Dia. Primeiras reuniões já decorreram e acordo está mais próximo, diz o El Confidencial.

Bloomberg
11 de Fevereiro de 2019 às 17:05
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A administração do grupo Dia, dono do Minipreço, e o milionário russo Mikhail Fridman, que lançou uma OPA sobre o grupo espanhol na semana passada, estão a negociar um "acordo de paz" que garanta a viabilidade do Dia, noticia o El Confidencial.

Segundo o jornal, que cita diversas fontes, os assessores do conselho de administração do Dia e do principal acionista, o fundo LetterOne, de Fridman, reuniram-se na passada sexta-feira para tentar chegar a um acordo.

O El Confidencial refere que, se não for alcançado um acordo até 28 de fevereiro, data limite para ser apresentada uma proposta de aumento de capital, o Dia entrará num processo de proteção contra credores por ter capitais próprios negativos e, em julho, não terá capacidade para reembolsar um empréstimo obrigacionista de 300 milhões de euros.


O jornal espanhol refere que a proposta da administração, que, diz, é bem vista pelo LetterOne, é a concessão de um empréstimo participativo de 400 milhões de euros que permitiria retirar o Dia da situação de falência técnica em que se encontra e garantir o reembolso das obrigações. Este empréstimo seria devolvido posteriormente ao fundo LetterOne quando fosse levado a cabo o aumento de capital de 600 milhões de euros defendido pela atual administração.


Entretanto, o CEO do Dia, Borja de la Cierva, inicia esta segunda-feira um "road-show" junto de investidores para reunir apoios ao aumento de capital. Nesse sentido, diz o El Confidencial, o presidente executivo do grupo irá deslocar-se esta semana a Londres, Paris e Frankfurt.

O grupo Dia apresentou sexta-feira os resultados de 2018, tendo registado 352,6 milhões de euros de prejuízo e passado a capitais próprios negativos no valor de 166 milhões de euros.

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