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El Economista: Luís Amaral entra no capital do espanhol Dia
O empresário português Luís Amaral comprou uma participação de cerca de 1% no capital do grupo espanhol Dia, que em Portugal detém os supermercados Minipreço e as lojas Clarel, avançou na semana passada o El Economista.
O empresário português Luís Amaral comprou uma participação de cerca de 1% no capital do grupo espanhol Dia, que em Portugal detém os supermercados Minipreço e as lojas Clarel, avançou na semana passada o El Economista.
O CEO da Eurocash, empresa de retalho grossista na Polónia, comprou ações no grupo espanhol através da Amaral Holdings & Hijas, que está sedeada em Espanha.
De acordo com o jornal espanhol, Luís Amaral deverá colocar-se do lado da atual administração do Dia, encabeçada por Borja de la Cierva, que é contestada pelo investidor russo Mikhail Fridman, detentor de 29% do Dia através do fundo Letterone, que estará a estudar lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o grupo espanhol.
Fridman e os restantes membros indicados pelo Letterone abandonaram o conselho de administração do Dia em dezembro, por considerarem insuficiente o aumento de capital de 600 milhões de euros planeado pela atual liderança do grupo.
A cadeia de supermercados espanhola encontra-se num processo de reestruturação e terá, segundo o jornal espanhol Expansión, mandatado o Santander e o BBVA para encontrarem um comprador para a Clarel, cadeia de lojas de drogaria, perfumaria e higiene pessoal. Em Portugal a Clarel conta com 73 estabelecimentos.
O Expansión refere que o Dia pretende encaixar cerca de 200 milhões de euros com a venda da Clarel.
Em 2018, os títulos da empresa desvalorizaram 90%, depois de emitir três "profit warnings" no espaço de um ano, cancelar a distribuição de dividendos, reduzir o investimento e anunciar a reestruturação da dívida.