Notícia
Luís Amaral apoia proposta da administração do Dia e critica oferta de investidor russo
O empresário português dá o seu apoio ao conselho de administração do Dia e critica a contrapartida oferecida pelo magnata russo Mikhail Fridman.
13 de Março de 2019 às 13:10
O investidor Luís Amaral, que controla a polaca Eurocash e detém 2% do Dia, revelou esta quarta-feira que vai apoiar a proposta da administração da retalhista, desde que haja um esclarecimento das "características e detalhes" do aumento de capital.
Luís Amaral, que detém a posição no grupo Dia através da empresa Western Gate, defendeu, em comunicado, que o plano do conselho de administração "oferece mais valor aos acionistas a curto, médio e largo prazo" do que a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo principal acionista do Dia, LetterOne.
Este apoio está dependente de ser oferecida "uma valorização adequada da empresa" e uma "diluição justa", já que o conselho de administração propõe uma "operação acordeão", que se traduz numa redução de capital inicial para, posteriormente, proceder ao aumento de capital.
Enquanto ainda falta uma semana para a assembleia-geral de acionistas, prevista para 20 de março, o investidor português criticou o preço oferecido na OPA pela LetterOne (controlada pelo magnata russo Mikhail Fridman e que detém 29% das ações), de 67 cêntimos por título.
Segundo Luís Amaral, "este acionista aproveitou a confusão derivada de importantes perdas por deterioração e efeitos cambiais em 2018 para lançar uma OPA voluntária sobre o Dia a um preço reduzido (...) que não reflete o valor da empresa".
Considerou ainda que o plano do conselho de administração - que inclui um aumento de capital de 600 milhões - é capaz de "restaurar a credibilidade da empresa" perante o sistema bancário, os titulares de dívida e os fornecedores.
De acordo com os seus cálculos, o valor das ações do Dia podem atingir "a muito curto prazo os 1,69 euros, com potencial de subida até 3,41 euros".
O investidor português, que controla a Eurocash, grossista do setor alimentar na Polónia, com mais de 5.500 milhões de euros de faturação anual, detém ainda através da Western Gate uma posição de 10% nos fabricantes de bebidas espirituosas Stock Spirits, de acordo com os seus dados, citados pela Efe.
Luís Amaral, que detém a posição no grupo Dia através da empresa Western Gate, defendeu, em comunicado, que o plano do conselho de administração "oferece mais valor aos acionistas a curto, médio e largo prazo" do que a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo principal acionista do Dia, LetterOne.
Enquanto ainda falta uma semana para a assembleia-geral de acionistas, prevista para 20 de março, o investidor português criticou o preço oferecido na OPA pela LetterOne (controlada pelo magnata russo Mikhail Fridman e que detém 29% das ações), de 67 cêntimos por título.
Segundo Luís Amaral, "este acionista aproveitou a confusão derivada de importantes perdas por deterioração e efeitos cambiais em 2018 para lançar uma OPA voluntária sobre o Dia a um preço reduzido (...) que não reflete o valor da empresa".
Considerou ainda que o plano do conselho de administração - que inclui um aumento de capital de 600 milhões - é capaz de "restaurar a credibilidade da empresa" perante o sistema bancário, os titulares de dívida e os fornecedores.
De acordo com os seus cálculos, o valor das ações do Dia podem atingir "a muito curto prazo os 1,69 euros, com potencial de subida até 3,41 euros".
O investidor português, que controla a Eurocash, grossista do setor alimentar na Polónia, com mais de 5.500 milhões de euros de faturação anual, detém ainda através da Western Gate uma posição de 10% nos fabricantes de bebidas espirituosas Stock Spirits, de acordo com os seus dados, citados pela Efe.