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Centro logístico da JM em Valongo arranca esta sexta-feira
É lançada esta sexta-feira a primeira pedra da construção do edifício do centro logístico da Jerónimo Martins em Valongo. Projecto deve estar concluído daqui a um ano.
10 de Dezembro de 2015 às 19:06
O futuro Centro de Distribuição Logístico do grupo Jerónimo Martins que se localizará em Alfena, Valongo, e implica um investimento a rondar os 50 milhões de euros, deverá abrir no último trimestre de 2016, indicou a câmara local, de acordo com a agência Lusa.
Este será o oitavo e o maior centro de distribuição do grupo no País e será o "único fornecedor" de produtos "para todas as cerca de 200 lojas Pingo Doce desta região" (a rede é composta por 376 em todo o território português) e ainda das lojas da grossista Recheio (também do grupo de distribuição), avançou há um ano fonte oficial da JM ao Negócios.
Está prevista a criação de cerca de 300 novos postos de trabalho, devendo o total de funcionários rondar as cinco centenas, conforme consta no convite para a cerimónia de lançamento da primeira pedra da construção do edifício do centro logístico, que a Lusa teve acesso, que se realiza esta sexta-feira, 11 de Dezembro.
O estaleiro de obras ocupa uma área superior a 20 hectares, junto à saída da A41, em Alfena, o que implicou a movimentação de 2,5 milhões de metros cúbicos de terras.
O futuro Centro de Distribuição Logístico dogGrupo Jerónimo Martins contempla, entre outras valências e serviços, a criação de uma creche para os filhos dos colaboradores da empresa e a beneficiação da Estrada Municipal 606, que liga Sobrado a Alfena, freguesias de Valongo, distrito do Porto.
O contrato entre a Câmara de Valongo e a Jerónimo Martins foi aprovado em reunião de vereação a 10 de Julho do ano passado, tendo à data o presidente da autarquia, o socialista José Manuel Ribeiro, considerado que a aposta deste grupo no concelho "dá esperança às pessoas" e que "muitos outros concelhos dariam muito por ter um investimento do género", adianta a Lusa.
A companhia Jerónimo Martins decidiu empreender a reorganização das suas áreas logísticas no país, iniciativa na qual o grupo destinou investir "100 a 200 milhões de euros nos próximos três anos", segundo anunciou em Fevereiro de 2014 o CEO da SGPS, Pedro Soares dos Santos. , CEO da SGPS, está a avançar.
