António Vieira Monteiro confirmou, no Parlamento, que a unidade nas Bahamas vai ser liquidada. Só que havia um compromisso que de, antes disso acontecer, os vários depositantes tinham de ser contactados "porque se tratavam de emigrantes portugueses". Mas afinal não.

"Aquilo a que conseguimos chegar foi que os emigrantes representam 30%. O resto são titulares dos mais variados locais", disse António Vieira Monteiro, confirmando uma notícia já avançada pelo Expresso. Em causa estão operações vindas do Brasil, Estados Unidos, Ilhas Caimão, adiantou.

De acordo com o que disse Vieira Monteiro aos deputados, havia créditos de 108 milhões de euros em que 47 milhões estavam já vencidos, "créditos que resultam de transferências feitas de outras geografias".

"Tudo isto obriga-nos a um trabalho suplementar para conseguir acompanhar [o processo de liquidação", que "está em curso".

Por descobrir uma situação diferente da que a referida pelas autoridades (Governo e Banco de Portugal), o banco tentou devolver ao Estado esta entidade mas tal acabou por não acontecer. Vieira Monteiro já tinha assumido anteriormente que tinha encontrado "surpresas" nos activos e passivos transferidos pelo Totta.