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Tomás Correia: "Nego completamente" que a exposição do Montepio ao GES supere os 200 milhões

O presidente do Montepio realçou que a auditoria que o Banco de Portugal está a realizar no banco é de "rotina", não tem qualquer ligação ao BES e a sua realização foi revelada, pelo regulador ao Montepio, em Outubro do ano passado.

18 de Agosto de 2014 às 20:51
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"Nego completamente" que a exposição do Montepio ao Grupo Espírito Santo (GES) supere os 200 milhões de euros, como noticiado, afirmou em entrevista à TVI o presidente do banco, António Tomás Correia (na foto).

 

"A exposição que o Montepio tem ao GES está devidamente reportada, é na ordem dos 150 milhões de euros, e está devidamente provisionada. Constituímos reservas ocultas" ou seja, estas perdas potenciais estão provisionadas.

 

O presidente do banco está confiante de que estes empréstimos serão reembolsados. "Não aceito que venha a ter perdas com o GES. É meu convencimento", salientou, realçando que "todas as operações que possam estar em causa não nos oferecem preocupações."

 

Tomás Correia explicou ainda que a auditoria que está a ser realizada pelo Banco de Portugal ao Montepio é uma medida de rotina. "Aquilo que está em causa é apenas a avaliação de procedimentos através de uma amostragem de créditos seleccionado pelo Banco de Portugal, de crédito à habitação. Não integram empréstimos às empresas. É um procedimento de rotina desejável", acrescentou. É um procedimento que tem como objectivo "avaliar a qualidade de práticas" realizadas pelo banco.

 

E para deixar claro que esta auditoria não está relacionada com o caso BES, Tomás Correia afirmou: "Esta auditoria foi anunciada ao Montepio por carta 30 de Outubro do ano passado. Não tem associação qualquer com esta matéria", referindo-se ao GES.

 

Quanto aos clientes, Tomás Correia diz que "podem estar descansados. O Montepio é um grupo muito bem capitalizado. Muito líquido e está muito bem provisionado. Posso dizer que o crédito em incumprimento tem mais de 130% de provisões constituídas", sublinhou.

 

O responsável do banco salientou ainda que o Montepio "está preparado para cumprir as regras da actividade seguradora", uma vez que actualmente a associação mutualista é supervisionada pelo Ministério da Segurança Social que aplica "regras prudenciais que são muito mais exigentes quando comparado com a actividade seguradora."

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