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Tesouro britânico já recuperou 90% do resgate ao Lloyds

A estratégia de desinvestimento no banco que foi intervencionado pelo governo britânico continua, com o governo liderado por Theresa May a deter menos de 5% do capital da instituição liderada por Horta Osório.

António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank, é o 11.º Mais Poderoso de 2016.
30 de Janeiro de 2017 às 11:24
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O Tesouro britânico recuperou até ao momento 18.500 milhões de libras das 20.300 milhões de libras (21.700 de 23.790 milhões de euros, à cotação actual) injectadas pelo Estado no Lloyds Banking Group na sequência da crise económica e financeira internacional.

No total, a verba recuperada com a venda consecutiva no mercado de tranches de capital do banco já permitiu ao governo britânico, agora liderado por Theresa May, recuperar para os cofres do Estado mais de 90% (91,13%) do montante investido, anunciou o executivo em comunicado.

O erário público do Reino Unido ficou com 43,4% do capital do Lloyds em 2009. A venda das participações estatais começou em Setembro de 2013.

O desinvestimento segue o plano anunciado no início de Outubro pelo Tesouro do Reino Unido, quando foi decidido retomar a venda de acções do grupo Lloyds e concluir, no espaço de 12 meses, a venda da participação de 9,1% que o Estado então detinha.

Em 9 de Janeiro, com a venda então comunicada - para 5,95% - o Estado britânico tinha deixado de ser o maior accionista do grupo bancário liderado pelo português António Horta Osório (na foto).

Os títulos do Lloyds Banking Group recuam esta segunda-feira, 30 de Janeiro, 0,82% para 65,33 pence em Londres. Desde 7 de Outubro, dia em que foi anunciado o retomar da venda da posição em mãos públicas, as acções do banco já valorizaram 24,3%.

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