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Tesouro britânico já detém menos de 3% do Lloyds
O Governo britânico voltou a reduzir a presença no Lloys. Para Horta-Osório este passo revela que o banco “está no caminho certo” para devolver o valor que os contribuintes tiveram de pagar no âmbito da nacionalização do banco.
O Tesouro britânico voltou a reduzir a sua presença no banco liderado pelo português António Horta-Osório (na foto), passando agora a deter menos de 3%.
De acordo com uma nota emitida pelo Lloyds, citada pela Bloomberg, o Governo britânico detém 2,104,606,310 acções, o que corresponde a uma fatia de 2,95%.
"O anúncio de hoje deixa o Lloyds um passo mais perto da total privatização, e estamos satisfeitos com o forte desempenho financeiro que nos manteve no caminho certo para devolver mais dinheiro aos contribuintes" no âmbito da nacionalização do banco, disse o presidente executivo do Lloyds na mesma nota.
A redução da presença do governo no banco segue o plano anunciado no início de Outubro do ano passado, quando o Tesouro decidiu retomar a venda de acções do grupo Lloyds e concluir, no espaço de 12 meses, a venda da participação de 9,1% que o Estado detinha.
O erário público do Reino Unido ficou com 43,4% do capital do Lloyds em 2009, depois da fusão entre o HBOS e este último banco. A venda das participações estatais começou em Setembro de 2013.
No total, o Tesouro tinha injectado 20,5 mil milhões de libras (23,44 mil milhões de euros) aquando da nacionalização.