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Tesouro britânico reduz no Lloyds e deixa de ser maior accionista
O erário público britânico voltou esta segunda-feira a reduzir a parcela que detém no banco liderado pelo português Horta Osório, ficando com 5,95% do capital. Os contribuintes já recuperaram mais de 20,8 mil milhões de euros do valor injectado.
De acordo com um comunicado divulgado pelo banco esta segunda-feira, 9 de Janeiro, a redução dos iniciais 43% para a actual posição, permitiu aos contribuintes britânicos recuperarem mais de 18 mil milhões de libras (20,8 mil milhões de euros à cotação actual) do dinheiro injectado aquando da nacionalização da instituição liderada pelo português António Horta Osório (na foto).
Esta é a segunda redução no espaço de menos de um mês, depois de, a 13 de Dezembro, o Estado ter feito cair para 6,93% a sua presença no Lloyds Banking Group.
O desinvestimento segue o plano anunciado no início de Outubro pelo Tesouro do Reino Unido, quando foi decidido retomar a venda de acções do grupo Lloyds e concluir, no espaço de 12 meses, a venda da participação de 9,1% que o Estado detinha.
O erário público do Reino Unido ficou com 43,4% do capital do Lloyds em 2009, depois da fusão entre o HBOS e este último banco. A venda das participações estatais começou em Setembro de 2013.
Os títulos do Lloyds Banking Group recuam esta segunda-feira, 9 de Janeiro, 0,09% para 65,84 pence em Londres. Desde 7 de Outubro, dia em que foi anunciado o retomar da venda da posição em mãos públicas, as acções do banco já valorizaram 25,4%.
(Notícia actualizada às 8:36 com mais informação)