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Tesouro britânico reduz no Lloyds e deixa de ser maior accionista

O erário público britânico voltou esta segunda-feira a reduzir a parcela que detém no banco liderado pelo português Horta Osório, ficando com 5,95% do capital. Os contribuintes já recuperaram mais de 20,8 mil milhões de euros do valor injectado.

António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank, é o 11.º Mais Poderoso de 2016.
09 de Janeiro de 2017 às 07:58
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O Tesouro britânico reduziu uma vez mais a sua presença no banco Lloyds, passando agora a deter 5,95% do seu capital, uma redução que faz com que deixe de ser o principal accionista da instituição.

De acordo com um comunicado divulgado pelo banco esta segunda-feira, 9 de Janeiro, a redução dos iniciais 43% para a actual posição, permitiu aos contribuintes britânicos recuperarem mais de 18 mil milhões de libras (20,8 mil milhões de euros à cotação actual) do dinheiro injectado aquando da nacionalização da instituição liderada pelo português António Horta Osório (na foto).

No total, o Tesouro tinha injectado 20,5 mil milhões de libras (23,68 mil milhões de euros). De acordo com fontes do banco, a posição ainda nas mãos do erário público está avaliada em cerca de 3.000 milhões de libras (3.465 milhões de euros), o que deixa em aberto a possibilidade de o Tesouro sair a lucrar desta operação de nacionalização. 

Esta é a segunda redução no espaço de menos de um mês, depois de, a 13 de Dezembro, o Estado ter feito cair para 6,93% a sua presença no Lloyds Banking Group.

O desinvestimento segue o plano anunciado no início de Outubro pelo Tesouro do Reino Unido, quando foi decidido retomar a venda de acções do grupo Lloyds e concluir, no espaço de 12 meses, a venda da participação de 9,1% que o Estado detinha.

O erário público do Reino Unido ficou com 43,4% do capital do Lloyds em 2009, depois da fusão entre o HBOS e este último banco. A venda das participações estatais começou em Setembro de 2013.

Os títulos do Lloyds Banking Group recuam esta segunda-feira, 9 de Janeiro, 0,09% para 65,84 pence em Londres. Desde 7 de Outubro, dia em que foi anunciado o retomar da venda da posição em mãos públicas, as acções do banco já valorizaram 25,4%.


(Notícia actualizada às 8:36 com mais informação)
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