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Stock da Cunha: "A responsabilidade do papel comercial é dos emitentes"
O Novo Banco está à procura de uma solução para a questão do papel comercial, embora esse assunto não seja sua responsabilidade directa. Datas para isso é que ainda não há.
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O presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, reforçou esta quinta-feira, 5 de Fevereiro, que o reembolso aos investidores do papel comercial vendido nos balcões do Banco Espírito Santo é da responsabilidade "dos emitentes".
Ainda assim, Stock da Cunha reconhece que o Novo Banco poderá encontrar "soluções de carácter comercial" para este problema. Datas é que ainda não existem: a prioridade está em garantir bons níveis de "solvabilidade, liquidez e rentabilidade" da instituição.
"Como é um exercício muito difícil de fazer, ainda não conseguimos encontrar uma solução que vá ao encontro de todas estas questões", afirmou aos jornalistas, à margem da cerimónia de entrega dos Prémios Exportação e Internacionalização, em Lisboa.
Questionado sobre a venda do Novo Banco, Stock da Cunha preferiu não comentar o assunto. "Nós estamos aqui para gerir o banco. Não estamos para discutir o modelo de venda. Isso cabe ao dono [o Banco de Portugal]", posicionou.
A posição quanto ao papel comercial chega depois de Luís Máximo dos Santos ter admitido na comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco admitir que a provisão relativa ao papel comercial está no Banco Espírito Santo, o "banco mau".