A Standard & Poor’s decidiu manter em BB- o rating de longo prazo da CGD, o que corresponde ao terceiro nível de "lixo" – assim denominado por recair na categoria de investimento especulativo.

 

Já o rating de curto prazo foi reafirmado em B, que é o quinto nível de "junk".

 

As perspectivas para a sua evolução futura também foram reiteradas, com o "outlook" a permanecer ‘positivo’, refere a CGD no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

"Os nossos ratings para a CGD estão condicionados pela apertada base de capital do banco e pelo fraco historial da qualidade dos activos", refere a agência no relatório divulgado esta sexta-feira, 29 de Julho.

"Em contrapartida, a contrabalançar parcialmente estes aspectos negativos está a forte marca e a sua posição de mercado dominante em Portugal (onde detém 22% da quota de mercado dos empréstimos do sector bancário e 28% dos depósitos, bem como o seu sólido perfil de financiamento", acrescenta.

 

A agência diz estar à espera de saber detalhes sobre a possível injecção de capital do governo português em termos de montante e de timing.

 

"Não está claro até que ponto é que uma potencial injecção de capital poderá ser considerada ajuda estatal, o que desencadearia um plano de reestruturação e aumentaria a probabilidade de não-reembolso dos cupões dos instrumentos híbridos", salienta. 

(notícia actualizada às 18:39)