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PT aplicava "larga maioria" dos excedentes no GES porque pagava melhor

"Porque tinha um melhor preço, não há outra razão". É assim que Granadeiro explica a concentração de tesouraria da PT em dívida do GES. Zeinal Bava não tinha avançado qualquer motivo.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Março de 2015 às 17:34
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O Grupo Espírito Santo era o principal "cliente" das aplicações de excedentes de tesouraria da Portugal Telecom porque pagava melhor, justificou Henrique Granadeiro que, desde 2008, teve uma posição de liderança na operadora.

 

A deputada bloquista Mariana Mortágua questionou o gestor pelo elevado peso das aplicações de excedentes de tesouraria no GES desde 2007 (mais de dois terços em parte dos anos). "Porquê?" "Porque tinha um melhor preço, não há outra razão", disse Granadeiro.

 

Há uma semana, Zeinal Bava não apresentou nenhuma justificação para a ocorrência desta concentração de dívida.  

 

"São leilões competitivos e quem mais se chega à frente, melhor percentagem consegue colocar", explicou Henrique Granadeiro, dizendo que o "jogo era aberto" a quem quisesse participar.

 

A deputada do BE perguntou porque é que a PwC, que fez a auditoria às relações entre a PT e o GES, não encontrou evidências dessas comparações. Granadeiro declarou que a auditora não consultou o suporte electrónico. E a maior parte dessas comparações "estão em suporte electrónico".

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