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"Pelas 15h, a Rioforte ainda não entregou pedido de gestão controlada", escreve imprensa do Luxemburgo

"Uma ‘holding’ luxemburguesa insolvente", intitula esta tarde a imprensa luxemburguesa, depois de a Portugal Telecom ter anunciado que não foi reembolsada de um empréstimo de 847 milhões dado à Rioforte, do Grupo Espírito Santo.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 16 de Julho de 2014 às 16:10
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"Pelas 15 horas desta quarta-feira, o tribunal do comércio do Luxemburgo não tinha ainda recebido, da parte da sociedade luxemburguesa Rioforte, o pedido para ficar sob um regime de gestão controlada". É assim que se inicia um artigo do jornal luxemburguês Paperjam, publicado nesta quarta 16 de Julho.

 

Algo que é escrito no dia em que foi confirmado que a Rioforte, braço não financeiro do grupo, não reembolsou um empréstimo em papel comercial de 847 milhões de euros à Portugal Telecom (o que levou a empresa portuguesa a ficar, para já, com uma posição inferior à antecipada na companhia resultante da fusão com a brasileira Oi).

 

O Paperjam escreve que se espera que o pedido de gestão controlada ("gestion contrôlée")

esteja "emitente" depois deste incidente de crédito. A AFP, citada pelo também luxemburguês Le Quotidien, aponta para que a solicitação seja entregue "nos próximos dias".

 

O pedido de protecção de credores, na legislação luxemburguesa designada de gestão controlada, serve para que, ao seu abrigo, uma empresa em dificuldades se possa reorganizar e vender activos de forma ordenada. Este é, aliás, um processo com vários passos, que envolve o aval dos credores. 

 

Sabe-se que várias sociedades do Grupo Espírito Santo se encontram em dificuldades, havendo uma dívida superior a 7 mil milhões de euros numa delas, a Espírito Santo Internacional. A Rioforte detém 49% do Espírito Santo Financial Group, outra empresa luxemburguesa que, neste caso, é cotada em bolsa. Contudo, desde quinta-feira, que a ESFG não está a negociar, depois de um pedido feito pela própria empresa para que fosse suspensa até que ficassem resolvidas estas questões. 

 

Contudo, o plano de reestruturação do grupo ainda não foi tornado público. 

 

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