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Pandemia permite injeção automática de capital no Novo Banco
Em entrevista ao Negócios o presidente executivo do banco, António Ramalho, já tinha dito que a instituição irá precisar de mais capital por causa da covid-19. Reforço deve acontecer em 2021.
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Negócios
16 de Junho de 2020 às 08:44
A pandemia de covid-19 deverá garantir ao Novo Banco a possibilidade de pedir mais capital ao Estado. Segundo noticia esta terça-feira o jornal Público, o contrato de venda do banco ao Lone Star prevê a possibilidade de uma injeção automática num "cenário de extrema adversidade", como é o caso de uma pandemia.
O presidente executivo da instituição, António Ramalho, disse em entrevista ao Negócios e Antena 1 que o banco precisará de mais capital, na sequência dos efeitos da pandemia de covid-19. A afirmação surpreendeu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e causou estranheza e desconfiança aos partidos, mas é o próprio contrato de venda ao Lone Star que prevê esta possibilidade.
Conforme explica o jornal Público, o contrato determina duas situações em que o Fundo de Resolução pode ser chamado a reforçar o capital do Novo Banco: no caso de perdas registadas nos ativos problemáticos que estão ao abrigo do mecanismo de capital contingente, e no caso de situações de extrema adversidade. Neste caso, a injeção é automática.
O presidente executivo da instituição, António Ramalho, disse em entrevista ao Negócios e Antena 1 que o banco precisará de mais capital, na sequência dos efeitos da pandemia de covid-19. A afirmação surpreendeu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e causou estranheza e desconfiança aos partidos, mas é o próprio contrato de venda ao Lone Star que prevê esta possibilidade.