Notícia
Novo Banco: os próximos passos
Existem três cenários possíveis para o desfecho da prolongada venda do Novo Banco, herdeiro da queda do Banco Espírito Santo.
Segunda ronda Negocial com a Fosun
O Banco de Portugal escolheu a Fosun, que apresentou a segunda melhor oferta, para a segunda ronda de negociações exclusivas para a compra do Novo Banco. O objectivo é concluir estas negociações no prazo de 10 dias, o que atira para o início da terceira semana de Setembro o desfecho das conversações. Se houver acordo, Fosun compra o Novo Banco. Caso contrário, avança a Apollo.
Apollo pode negociar até final de setembro
A Apollo só será chamada para a terceira ronda negocial caso as conversações com a Fosun não terminem com a venda do Novo Banco. A proposta do grupo norte-americano é válida até ao final de Setembro, pelo que, se quiser fazer uma terceira tentativa de alienação, o Banco de Portugal tem de perceber rapidamente se o conglomerado chinês vai a jogo para ganhar.
Fracasso é cenário menos desejado
O fracasso das negociações com os dois candidatos que restam neste processo é o cenário menos desejado pelo Banco de Portugal. Mas, no limite, a entidade liderada por Carlos Costa pode ver-se obrigada a suspender o processo de venda, caso não consiga acordar um preço de venda aceitável. Pelo menos, poderá dizer que tentou todas as alternativas possíveis para fechar alienação.
O Banco de Portugal escolheu a Fosun, que apresentou a segunda melhor oferta, para a segunda ronda de negociações exclusivas para a compra do Novo Banco. O objectivo é concluir estas negociações no prazo de 10 dias, o que atira para o início da terceira semana de Setembro o desfecho das conversações. Se houver acordo, Fosun compra o Novo Banco. Caso contrário, avança a Apollo.
Apollo pode negociar até final de setembro
A Apollo só será chamada para a terceira ronda negocial caso as conversações com a Fosun não terminem com a venda do Novo Banco. A proposta do grupo norte-americano é válida até ao final de Setembro, pelo que, se quiser fazer uma terceira tentativa de alienação, o Banco de Portugal tem de perceber rapidamente se o conglomerado chinês vai a jogo para ganhar.
O fracasso das negociações com os dois candidatos que restam neste processo é o cenário menos desejado pelo Banco de Portugal. Mas, no limite, a entidade liderada por Carlos Costa pode ver-se obrigada a suspender o processo de venda, caso não consiga acordar um preço de venda aceitável. Pelo menos, poderá dizer que tentou todas as alternativas possíveis para fechar alienação.