Notícia
Novo Banco avança com reformas antecipadas
O Novo Banco tem em curso um processo de pré-reformas. Sindicatos não conhecem metas de saída de colaboradores. Medida faz parte do plano de reestruturação que deve levar à saída de 1.000 trabalhadores.
O Novo Banco tem em curso um processo de reformas antecipadas, com o objectivo de reduzir o quadro de pessoal. Uma iniciativa que os Sindicatos da Febase estão a acompanhar, mas cujos pormenores não foram ainda comunicados aos representantes dos trabalhadores, revelou o líder do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Rui Riso, ao Negócios.
"Estão a convidar as pessoas mais antigas para se reformarem", adiantou Rui Riso, esclarecendo que não tem conhecimento de que haja um objectivo de redução de efectivos com esta iniciativa. Certo é que o processo de pré-reformas levou a Febase a emitir uma nota aos seus associados, garantindo que "dará todo o apoio aos trabalhadores que vierem a ser contactados" e "tudo fará para que os seus direitos sejam salvaguardados".
Desde o início do ano que o Novo Banco tem vindo a apostar na reforma antecipada de trabalhadores. No primeiro semestre, a instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha teve custos extraordinários de 9,6 milhões de euros com a aposentação de 36 colaboradores.
Além do programa de pré-reformas, o Novo Banco deverá avançar em breve com um plano de redução de trabalhadores que, como o Negócios noticiou em Novembro, pode levar à saída de cerca de 1.000 colaboradores. Esta medida faz parte da reestruturação já aprovada por Bruxelas, cujas metas não são conhecidas.
"A administração assumiu, em Dezembro, o compromisso de informar os sindicatos desse programa", sublinhou Rui Riso, adiantando que, até agora, não houve qualquer actualização sobre este tema.
"Estão a convidar as pessoas mais antigas para se reformarem", adiantou Rui Riso, esclarecendo que não tem conhecimento de que haja um objectivo de redução de efectivos com esta iniciativa. Certo é que o processo de pré-reformas levou a Febase a emitir uma nota aos seus associados, garantindo que "dará todo o apoio aos trabalhadores que vierem a ser contactados" e "tudo fará para que os seus direitos sejam salvaguardados".
Além do programa de pré-reformas, o Novo Banco deverá avançar em breve com um plano de redução de trabalhadores que, como o Negócios noticiou em Novembro, pode levar à saída de cerca de 1.000 colaboradores. Esta medida faz parte da reestruturação já aprovada por Bruxelas, cujas metas não são conhecidas.
"A administração assumiu, em Dezembro, o compromisso de informar os sindicatos desse programa", sublinhou Rui Riso, adiantando que, até agora, não houve qualquer actualização sobre este tema.