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Fundo do BCP que "desalojou" Vodafone à caça de novo ocupante para edifício icónico no Porto

Um ano depois de a operadora ter abandonado o imóvel, que chegou a ser escolhido como um dos 20 mais surpreendentes escritórios criativos do mundo, o dona do agora rebatizado Edifício Boavista 2929 está a requalificar a degradada fachada para “encontrar um ocupante único”.

19 de Fevereiro de 2025 às 14:03
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O arrojado Edifício Vodafone, situado na Avenida da Boavista, no Porto, que resultou de um investimento de 13,4 milhões de euros, foi inaugurado em outubro de 2009, tendo arrecadado  vários prémios de arquitetura e sido escolhido como um dos 20 mais surpreendentes escritórios criativo do mundo.

 

Em janeiro do ano passado, ao fim de mais de 14 anos de atividade no edifício que servia de sede da Vodafone no Porto, a operadora abandonava o imóvel em conflito com o proprietário, que se recusou a fazer obras na degradada fachada.

 

19 de fevereiro de 2025: "O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada, garantindo um espaço moderno e funcional", revela, em comunicado, as consultoras imobiliárias Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, que detêm, em regime de coexclusividade, a comercialização do imóvel, que foi entretanto rebatizado como Edifício Boavista 2949.

 

Detido pelo fundo AF Portefólio Imobiliário, gerido pela Interfundos do Millennium BCP, o edifício "será entregue com ‘fit-out’ do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico, pronto para acolher um novo inquilino", anunciam as mesmas imobiliárias.

 

Com uma área total de 4.085 metros quadrados , distribuído por cinco pisos, o edifício é composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior.

 

O imóvel está ainda dotado de  um jardim no piso térreo e um "rooftop" com vista panorâmica sobre a cidade, a que acresce um terraço privativo, situado no piso três, e estacionamento em cave com 68 lugares disponíveis para os ocupantes.

 

"Dada a crescente atratividade da cidade do Porto, nomeadamente por empresas internacionais, e devido à sua dimensão e localização estratégica, a comercialização do Boavista 2949 tem como objetivo encontrar um ocupante único", sinalizam as imobiliárias, que não revelam, para já, o valor da renda.

 

"A excelente localização torna este edifício particularmente atrativo para grandes ocupantes, que procuram um espaço que reflita a sua imagem e se posicione de forma estratégica na cidade", considera André Almada, head of offices na CBRE Portugal.

 

"Acreditamos que este projeto é um fator diferenciador para um ocupante que procure consolidar a sua presença no Porto, uma cidade que se afirma, cada vez mais, como um polo de atração para empresas de dimensão internacional e visão estratégica", realça, por sua vez, Cristina Almeida, head of Porto office na JLL Portugal".

 

O edifício "beneficia, ainda, de uma arquitetura que o distinguirá dos demais e que lhe confere um cariz absolutamente icónico", remata Maria João Pinto, senior consultant na Cushman & Wakefield.

A Vodafone no Porto trocou o emblemático edifício na Avenida da Boavista pelo Icon Office II, uma das três torres que se erguem no nó de Francos, entre a VCI e a Avenida AEP, a dois quilómetros de distância.

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