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Lisboa com menor queda entre praças europeias. Galp em mínimo de três meses
A bolsa portuguesa fechou em queda esta quarta-feira, num dia em que as congéneres europeias sofrem perdas mais pesadas devido às declarações de Trump sobre as tarifas a aplicar a automóveis, fármacos e semicondutores.
A bolsa de Lisboa fechou com a queda mais ligeira entre as principais praças europeias - muitas delas com recuos de mais de 1% -, beneficiando da ausência de cotadas dos setores afetados pelo anúncio de ontem do Presidente dos EUA sobre tarifas a aplicar a partir de 2 de abril. Donald Trump indicou que os automóveis importados deverão sofrer tarifas de "cerca de 25%" e que os fármacos e "chips" deverão enfrentar tarifas "de mais de 25% e que irão subir ao longo de um ano".
O PSI terminou o dia a ceder 0,19% para os 6.674,71 pontos com nove cotadas em alta e seis no vermelho.
A Galp foi quem mais pressionou o índice ao cair 3,05%, para os 15,41 euros, mínimo desde 13 de novembro. A petrolífera tem visto várias casas de investimento baixar a recomendação ou o "target" após os resultados divulgados segunda-feira. Hoje foi a vez do HSBC e da Equity SIM.
Também o BCP, outro dos pesos pesados, pesou na bolsa nacional ao cair 1,2%, até aos 0,5422 euros, em linha com a banca europeia.
Ainda pela negativa, a Navigator recuou 1,13%, para 3,314 euros, após o CaixaBank BPI ter cortado o preço-alvo das ações da produtora de pasta de papel.
A pesar no PSI esteve ainda o retalho, com a Jerónimo Martins a perder 0,89%, para 19,94 euros, e a Sonae a cair 0,43%, até aos 0,936 euros.
A impedir uma queda maior no índice esteve a família EDP. A casa-mãe avançou 2,59%, até aos 2,975 euros, e a Renováveis subiu 2,42%, para 8,685 euros.
Com ganhos robustos estiveram também os CTT, que ganharam 1,96% até aos 6,77 euros, e a Altri, que subiu 1,58%, fechando nos 6,115 euros.