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Novo presidente vê fusão do Popular como melhor solução para o banco

O jornal Expansión avança esta segunda-feira que o presidente do Popular já comunicou às entidades europeias que a fusão com outra instituição financeira é a solução ideal.

DR/Banco Popular
06 de Março de 2017 às 13:01
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O novo presidente do Banco Popular, Emilio Saracho, considera que a melhor solução para o Banco Popular é uma fusão com outra instituição financeira. A informação é avançada pela edição em papel do jornal espanhol Expansión, citado por outros órgãos de comunicação, ainda que, contudo, não identifique onde obteve a informação.

 

De acordo com a notícia, citada pela Bloomberg, a fusão seria uma forma de obter sinergias com a instituição com que se fusionaria, representando poupanças de custos. O que o banco precisa depois dos resultados de 2016. A ideia já terá sido transmitida aos reguladores europeus.

 

O Popular tem estado sob pressão por estar a ser incapaz de combater a degradação do seu balanço. No final do ano passado, a instituição financeira apresentou prejuízos de 3.485 milhões de euros, devido em grande medida à constituição de imparidades relacionadas com crédito e imobiliário.

 

Para evitar um novo aumento de capital, há um conjunto de hipóteses pela frente, que passa por exemplo pela venda de activos. Um dos casos é, segundo foi já noticiado pelo espanhol Cinco Días, o banco que o Popular tem em Portugal. Esta unidade está em processo de transformação, deixando de ser um banco de direito português e a transformar-se numa sucursal do banco espanhol após um processo de emagrecimento que passou por rescisões e redução de balcões. 


Esta não é, no entanto, a primeira vez que se fala numa fusão do Popular, que era já admitida quando a presidência do Popular era ainda assumida por Ángel Ron, quando o banco vivia a prestação em bolsa mais fraca da sua história ainda no final de 2016. 

 

Hoje, a notícia do Expansión está a animar a negociação da cotada financeira. As acções do Popular já estiveram a ganhar 3,7% e segue agora a negociar nos 0,885 euros, o que representa uma valorização de 2,79% face a sexta-feira. 

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