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Novo Banco reduz prejuízos para 290,3 milhões
Os prejuízos do Novo Banco diminuíram 19,9% nos primeiros seis meses do ano, fixando-se em 290,3 milhões. O corte de custos e de imparidades sustentou a recuperação dos resultados da instituição liderada por António Ramalho.
O Novo Banco registou prejuízos de 290,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa uma redução de 20% face ao final de Junho de 2016, de acordo com o comunicado divulgado esta sexta-feira, 28 de Julho, no site da CMVM. A recuperação dos resultados beneficiou do corte dos custos operacionais e da redução das imparidades, o que mais do que compensou a diminuição do produto bancário.
A diminuição do esforço de imparidades foi a principal razão para a redução dos prejuízos. As imparidades e provisões totais recuaram 28,4%, para 413,1 milhões de euros. Esta queda foi possível apesar de o banco liderado por António Ramalho ter "constituído uma provisão para reestruturação (39,1 milhões) e para actividades em descontinuação (40 milhões", esclarece a o comunicado.
"Estes resultados evidenciam o enorme esforço de reestruturação do banco, quer no aumento dos resultados operacionais, quer na redução continuada de custos", justificou Ramalho, citado na nota do Novo Banco. Os custos operacionais recuaram 12,8%, para 265,2 milhões, a beneficiar da redução de trabalhadores verificada nos últimos meses.
Já os proveitos bancários caíram 2,2%, para 436,6 milhões de euros, sobretudo devido à queda de 9,1% verificada na margem financeira. Este desempenho anulou o aumento de 10,5% verificado nas comissões líquidas, que totalizaram 156,3 milhões.
Em termos de negócio, o crédito a clientes recuou 6,9% para 32,23 mil milhões de euros. Já os depósitos aumentaram 1,27%, para 25,38 mil milhões.