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Mário Centeno: Houve "má gestão na CGD e teve custos"

O ministro das Finanças considera que houve "má gestão" na Caixa Geral de Depósitos. E pede que sejam apuradas as responsabilidades, algo em que o banco estatal já está a trabalhar.

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30 de Janeiro de 2019 às 12:46
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O ministro das Finanças considera que houve má gestão na Caixa Geral de Depósitos (CGD). Uma conclusão que vai ao encontro da auditoria da EY a 15 anos de gestão do banco estatal, cujos resultados preliminares mostram que a instituição financeira emprestou dinheiro mesmo quando tinha pareceres desfavoráveis da Direção de Risco da CGD.

 

"Essa má gestão existiu e teve custos", afirmou Mário Centeno na comissão de Orçamento e Finanças, esta quarta-feira, 30 de janeiro, sem quantificar os custos.

 

Para o responsável pela pasta das Finanças, "é importante que esses custos, se derem lugar a responsabilidade civil, sejam apurados pelas autoridades competentes". Nesse sentido, "o conselho de administração da CGD já está a trabalhar no apuramento das responsabilidades civis, porque o Ministério das Finanças deu essa indicação" ao banco estatal, referiu durante a audição.

 

"Quando o trabalho estiver concluído, estaremos lá" para responsabilizar os envolvidos neste processo, referiu ainda Mário Centeno, recordando que foram necessários vários ministros e governos para que fosse pedida uma auditoria aos atos de gestão do banco estatal. 

 

O responsável pela pasta das Finanças garantiu que "ninguém neste Governo tem qualquer problema com a questão da auditoria e com as consequências que esta possa ter". E, por isso, o executivo deu indicação ao banco estatal liderado por Paulo Macedo "para levar até às últimas consequências todas as ações que sejam necessárias" para que os envolvidos possam ser responsabilizados "por aquilo que foi feito, decidido e realizado pela CGD ao longo destes anos", reforça o ministro.

 

Na mesma audição, a presidente da comissão de Orçamento e Finanças, Teresa Leal Coelho, adiantou que a auditoria poderá chegar ao Parlamento ainda hoje, para que os deputados possam começar a analisar as conclusões.  

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