Notícia
Maria Luís Albuquerque: Passos Coelho não mostrou "preocupação específica" sobre Caixa
Maria Luís Albuquerque garantiu, na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, que Passos Coelho não lhe mostrou "preocupação específica" sobre o banco público, mesmo tendo feito declarações no Negócios que colocaram em causa a gestão de José de Matos.
Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças, assumiu, na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, que Passos Coelho não lhe revelou "preocupação específica" sobre a Caixa.
A ex-ministra acredita que se o então primeiro-ministro tivesse essa preocupação "ter-me-ia questionado. Não me colocou uma preocupação específica". Ainda que o tivesse posto ao corrente da forma como "o processo ia evoluindo".
Maria Luís Albuquerque respondia a uma questão sobre a frase que Passos Coelho disse, na Redacção Aberta do Negócios, sobre a situação da Caixa. "A Caixa preocupa-me", declarou, então, sobre o facto de o banco público não ter até essa data (30 de Julho 2016) reembolsado a ajuda pública.
E disse ainda: "Preocupa-me e espero que a administração da Caixa não deixe de executar as operações que forem necessárias e que permitirão fazer o reembolso desse valor que foi investido na capitalização da Caixa e que o foi apenas na circunstância de o devolver com os juros que foram estabelecidos e que foram estabelecidos para todos os bancos nos quais o Estado entrou."
O que colocou em causa a administração então liderada por José de Matos.
A ex-ministra acredita que houve uma interpretação "francamente exagerada".
A ex-ministra acredita que se o então primeiro-ministro tivesse essa preocupação "ter-me-ia questionado. Não me colocou uma preocupação específica". Ainda que o tivesse posto ao corrente da forma como "o processo ia evoluindo".
E disse ainda: "Preocupa-me e espero que a administração da Caixa não deixe de executar as operações que forem necessárias e que permitirão fazer o reembolso desse valor que foi investido na capitalização da Caixa e que o foi apenas na circunstância de o devolver com os juros que foram estabelecidos e que foram estabelecidos para todos os bancos nos quais o Estado entrou."
O que colocou em causa a administração então liderada por José de Matos.
A ex-ministra acredita que houve uma interpretação "francamente exagerada".