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Inquérito CGD: Caso da Quinta do Lago fecha parte da audição parlamentar

Uma pergunta sobre a Quinta do Lago levou esta quinta-feira a que a parte final da audição da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos decorresse à porta fechada, o que sucedeu pela primeira vez.

João Relvas/Lusa
11 de Abril de 2019 às 23:59
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Na audição ao ex-responsável pela direção de gestão risco (DGR) da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Vasco Orey, que decorreu entre as 17:00 e as 22:45 na Assembleia da República, em Lisboa, perante uma pergunta do deputado do PS João Marques sobre o projeto de crédito para a Quinta do Lago, o anterior responsável do banco público sugeriu que se falasse do assunto à porta fechada.

 

"Falamos disso à porta fechada? Nessa altura sou capaz de lhe dar uma explicação", disse Vasco Orey a João Marques, que tinha perguntado "como é que se explica" a inexistência de um parecer da DGR sobre a concessão de crédito inicial no "caso concreto da operação da Quinta do Lago".

 

No regulamento da comissão parlamentar de inquérito está previsto que eventuais questões sigilosas possam fazer com que partes da comissão decorram à porta fechada.

 

Em 7 de março, o presidente da comissão, Luís Leite Ramos (PSD), aceitou a proposta de que, quando for requerido quer pelos deputados, quer pelos respondentes, os deputados avaliarão e votarão se a questão é digna de ser sigilosa ou não.

 

Em substituição do presidente da comissão, que não esteve presente, o deputado do PS Fernando Rocha Andrade acordou com os deputados presentes que a parte da audição à porta fechada decorreria no final da terceira ronda de perguntas dos parlamentares.

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