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Francisco Lacerda: “A consolidação na banca é uma evolução natural”

O presidente executivo dos CTT , Francisco Lacerda, está confiante que o Banco CTT tem condições para ter um “papel” e “quota de mercado com algum relevo”.

08 de Março de 2016 às 14:17
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No dia 18 de Março o Banco CTT vai abrir portas ao público. O lançamento do banco postal acontece numa altura em que a banca portuguesa está a enfrentar dificuldades e em que se assistem a possíveis movimentos de consolidação no sector.

Um cenário que para Francisco Lacerda, presidente executivo e "chairman" dos CTT, "faz parte das tendências do mercado". "A consolidação que está a acontecer é natural, é uma evolução das tendências a longo prazo destas actividades", acrescentou à margem da apresentação da nova máquina de comércio electrónico do grupo, que representou um investimento superior a dois milhões de euros.

"A lógica económica", continua, "é que quando as margens apertam a dimensão é cada vez mais relevante. E é isso que provoca a consolidação em todas as actividades. O que permite haver operadores mais pequenos com determinadas características, que permitem competir em condições de rentabilidade. Mas os grandes bancos tendem, como as grandes empresas de automóveis ou de telecomunicações, a concentrarem-se à medida que a pressão competitiva e as margens vão apertando", sustentou.

Questionado sobre se o Banco CTT poderá ser um dos "players" na consolidação da banca em Portugal, Francisco Lacerda comentou que "ainda agora estamos a começar. Ainda não é altura para estarmos a falar de passos subsequentes. Ainda temos que dar os nossos passos e fazer o nosso trabalho primeiro antes de considerar o que quer que seja", sublinhou.

Francisco Lacerda comentou ainda que está confiante em relação à nova aposta da empresa, o Banco CTT. "Acreditamos que o banco CTT tem vantagens competitivas, e uma das mais importantes é a proximidade e confiança junto da população portuguesa", relembrou." Estamos crentes que isso vai ser uma realidade que agora vai começar a ser testada daqui a duas semanas no mercado".

 

Quanto ao banco postal vir a ser uma espécie de refúgio à banca tradicional, o presidente dos correios acha que esse argumento pode ser "um bocadinho extremado". "Os bancos têm feito o seu trabalho e o seu papel. E nós consideramos que temos condições de entrar nesse mercado e ter um papel e uma quota de mercado com algum relevo", adiantou.

No próximo dia 18 de Março os CTT vão abrir balcões do banco postal, que vai ser liderado por Luís Pereira Coutinho, em 52 lojas em simultâneo e, até ao final deste ano, esperam expandir a 200 lojas.

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