Notícia
Fosun encaixa 235 milhões com venda de 5,6% do capital do BCP
Preço por ação foi de 0,278 euros, num desconto de 3,3% face à cotação de fecho desta segunda-feira. Participação do acionista chinês passa a ser de cerca de 20%. Liquidação acontece dentro de três dias.
A Fosun concluiu a venda de 5,6% do capital do BCP, reduzindo a sua posição para pouco mais de 20%.
O desfecho da operação foi comunicado pelo banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O valor total da operação atingiu aproximadamente 235 milhões de euros "correspondente a um preço de 0,2780 euros por ação", lê-se no documento, que acrescenta que "a liquidação ocorrerá a 25 de janeiro de 2024", momento a partir do qual a companhia chinesa passará a deter cerca de 3 mil milhões de ações do BCP.
O desconto face à cotação de fecho desta segunda-feira é de 3,3%.
A operação foi anunciada poucas horas da sua concretização e não apanhou a administração do banco desprevenida, apurou o Negócios, já que acontece alguns dias depois de a Fosun ter organizado o seu encontro anual de quadros, que este ano decorreu na China. O CEO do banco, Miguel Maya, e o "chairman", Nuno Amado, costumam ser presenças assíduas nessas reuniões.
O acionista garante que a redução da participação "não tem qualquer relação com a situação financeira e de ‘cash flow’".
A decisão, assegurou a Fosun ao Negócios, é "um comportamento de investimento normal. Após esta transação, a Fosun continua a deter 20% do BCP". A empresa assegura que "continuará a apoiar o desenvolvimento do BCP" e afirma que "continua muito otimista em relação aos mercados estrangeiros, incluindo Portugal. Os investimentos da Fosun em Portugal, como a Fidelidade, continuarão a ser componentes muito importantes" e a decisão "não deve ser interpretada como um sinal de que a Fosun deixou de estar otimista em relação ao mercado português sob quaisquer circunstâncias".
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O desfecho da operação foi comunicado pelo banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O desconto face à cotação de fecho desta segunda-feira é de 3,3%.
A operação foi anunciada poucas horas da sua concretização e não apanhou a administração do banco desprevenida, apurou o Negócios, já que acontece alguns dias depois de a Fosun ter organizado o seu encontro anual de quadros, que este ano decorreu na China. O CEO do banco, Miguel Maya, e o "chairman", Nuno Amado, costumam ser presenças assíduas nessas reuniões.
O acionista garante que a redução da participação "não tem qualquer relação com a situação financeira e de ‘cash flow’".
A decisão, assegurou a Fosun ao Negócios, é "um comportamento de investimento normal. Após esta transação, a Fosun continua a deter 20% do BCP". A empresa assegura que "continuará a apoiar o desenvolvimento do BCP" e afirma que "continua muito otimista em relação aos mercados estrangeiros, incluindo Portugal. Os investimentos da Fosun em Portugal, como a Fidelidade, continuarão a ser componentes muito importantes" e a decisão "não deve ser interpretada como um sinal de que a Fosun deixou de estar otimista em relação ao mercado português sob quaisquer circunstâncias".
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