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Domingues assegura gestão da Caixa até à entrada de Macedo

António Domingues vai permanecer à frente do banco público até que Paulo Macedo tome posse, de acordo com fonte oficial do Ministério das Finanças.

Miguel Baltazar
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António Domingues vai continuar a assegurar a gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) até que Paulo Macedo tome posse. O que só deverá acontecer depois de 10 de Janeiro, tal como o Negócios noticiou esta sexta-feira, 30 de Dezembro. 

 

A informação de que o presidente demissionário da CGD aceitou prolongar funções no banco até à chegada da nova administração foi confirmada por fonte oficial do Ministério das Finanças ao Negócios.

 

Além de António Domingues, também a sua equipa permanecerá em funções até à nomeação do conselho que vai ser liderado por Paulo Macedo, adiantou ainda o gabinete de Mário Centeno.

 

Como o Negócios tinha avançado, o Governo sempre encarou o prolongamento de funções de Domingues como a melhor opção para assegurar a transição na gestão da Caixa. O banqueiro sempre mostrou indisponibilidade para ficar no banco depois de 31 de Dezembro, data limite prevista na lei para a permanência em funções, depois do pedido de renúncia apresentado em Novembro. Ao ponto de, esta sexta-feira, 30 de Dezembro, ter enviado uma mensagem de despedida aos quadros da instituição.

 

No entanto, perante o convite da tutela para permanecer na liderança da CGD até ser substituído, Domingues respondeu positivamente. Também José de Matos aceitou prolongar a sua estadia na instituição até poder passar a pasta ao seu sucessor, depois de Mário Centeno lho ter solicitado.

 

O actual presidente renunciou ao cargo em Novembro, depois de semanas de polémica em torno da entrega da declaração de rendimentos dos gestores da Caixa no Tribunal Constitucional.

 

Domingues e a sua equipa assumiram funções no pressuposto de que esta obrigação tinha sido eliminada com a alteração do Estatuto do Gestor Público que pôs fim aos tectos salariais da administração do  banco. No entanto, uma lei de 1983 impõe a entrega daqueles documentos, posição que o Presidente da República fez questão de defender numa nota oficial, o que acabou por levar o presidente e outros seis administradores da Caixa a renunciarem aos seus cargos. 

 

(Notícia actualizada pela última vez às 15:38)
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