Notícia
Macedo só entra na Caixa depois de 10 de Janeiro
As férias de Natal e Ano Novo atrasaram o processo de registo e avaliação da nova administração da Caixa. A resposta do BCE não chega antes de 10 de Janeiro. A primeira parte da capitalização da Caixa avança a 4 de Janeiro.
30 de Dezembro de 2016 às 11:49
A nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não toma posse antes de 10 de Janeiro do próximo ano. As férias de Natal e Ano Novo atrasaram o processo de avaliação do Banco Central Europeu (BCE), sabe o Negócios. A demora das instituições europeias pode deixar em aberto um problema de liderança no banco público.
Os nomes da nova equipa da Caixa liderada por Paulo Macedo foram remetidos ao BCE a 19 de Dezembro. Mas o Negócios sabe que o processo de registo e posse da futura administração ainda não foi concluído e não deverá acontecer antes de 10 de Janeiro. Este prazo está a ser visto como o melhor dos cenários.
Na origem da demora está o período de férias de Natal e de Ano Novo que congelou a avaliação do processo, que será retomado no início de Janeiro, o que atira a final da decisão para meados do mês.
Este atraso implica que o Governo avance com uma solução transitória para a gestão da Caixa. Tal como o Negócios avançou, o Executivo não exclui a possibilidade de António Domingues ter de ficar mais uns dias. No entanto, o líder demissionário da CGD está a contar deixar o banco no prazo previsto e até já se despediu dos trabalhadores da instituição.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu urgência na escolha de uma nova administração para a Caixa na sequência da demissão de António Domingues, a 25 de Novembro, a que se juntaram seis administradores.
A 27 de Novembro o Ministério das Finanças comunicou a demissão do presidente da Caixa, assegurando que Domingues ficaria no banco até final de Dezembro, tal como a lei prevê.
Os nomes da nova equipa da Caixa liderada por Paulo Macedo foram remetidos ao BCE a 19 de Dezembro. Mas o Negócios sabe que o processo de registo e posse da futura administração ainda não foi concluído e não deverá acontecer antes de 10 de Janeiro. Este prazo está a ser visto como o melhor dos cenários.
Este atraso implica que o Governo avance com uma solução transitória para a gestão da Caixa. Tal como o Negócios avançou, o Executivo não exclui a possibilidade de António Domingues ter de ficar mais uns dias. No entanto, o líder demissionário da CGD está a contar deixar o banco no prazo previsto e até já se despediu dos trabalhadores da instituição.
Por outro lado, a partir de 1 de Janeiro, mantêm-se em funções quatro administradores, três executivos – João Tudela Martins, Tiago Ravara Marques e Pedro Leitão – e um não executivo (Rui Vilar) que, no limite, poderão assegurar a transição entre a equipa de Domingues e a administração liderada por Paulo Macedo.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu urgência na escolha de uma nova administração para a Caixa na sequência da demissão de António Domingues, a 25 de Novembro, a que se juntaram seis administradores.
A 27 de Novembro o Ministério das Finanças comunicou a demissão do presidente da Caixa, assegurando que Domingues ficaria no banco até final de Dezembro, tal como a lei prevê.
Com o adiamento da entrada da nova administração fica por saber qual será a solução para evitar a falta de quórum no banco público.
Primeira parte da capitalização da CGD avança a 4 de Janeiro
A primeira fase da capitalização da Caixa vai acontecer a 4 de Janeiro, sabe o Negócios. Em causa está a conversão de CoCo's, no valor de 900 milhões de euros, e o reforço de capital por capital por integração dos 49% da Parcaixa. Este conjunto de operações vale 1.460 milhões de euros.
O resto do aumento de capital, que passa pela injecção pública de 2,7 mil milhões de euros e pela emissão de obrigações no valor de mil milhões de euros, ficam para depois de fechadas as contas de 2016.
Primeira parte da capitalização da CGD avança a 4 de Janeiro
A primeira fase da capitalização da Caixa vai acontecer a 4 de Janeiro, sabe o Negócios. Em causa está a conversão de CoCo's, no valor de 900 milhões de euros, e o reforço de capital por capital por integração dos 49% da Parcaixa. Este conjunto de operações vale 1.460 milhões de euros.
O resto do aumento de capital, que passa pela injecção pública de 2,7 mil milhões de euros e pela emissão de obrigações no valor de mil milhões de euros, ficam para depois de fechadas as contas de 2016.