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Crise no GES não tirou volume de negócios à Tranquilidade

José Almaça não admite grandes problemas nas empresas do Grupo Espírito Santo apesar da derrocada das empresas de topo desse universo.

Bruno Simão/Negócios
18 de Novembro de 2014 às 13:02
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A Tranquilidade "está a funcionar". E, segundo José Almaça, foi devido à intervenção do Instituto de Seguros de Portugal, a que preside, que "continua a funcionar sem problemas". "Não houve queda do negócio da seguradora", assegurou o responsável, na audição desta terça-feira, 18 de Novembro, na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.

 

Contudo, em entrevista ao Diário Económico, José Almaça admitiu que a crise do GES acabou por influenciar a queda dos lucros das seguradoras de 546 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2013 para os 167 milhões até Setembro de 2014.  "A queda de resultados resulta sobretudo da evolução dos mercados financeiros nesse trimestre; naturalmente que a evolução dos mercados financeiros foi influenciada pela situação verificada no Grupo Espírito Santo", disse nessa altura.

 

Mas, nas sociedades que eram do GES, não houve um impacto significativo, segundo disse esta terça-feira, 18 de Novembro, Almaça.

 

"A crise no Grupo Espírito Santo não teve um impacto significativo nos fundos de pensões geridos pela ESAF – Espírito Santo Fundo de Pensões, nomeadamente no fundo de pensões do BES, o qual continua a cumprir os requisitos de solvência". A garantia foi dada por José Almaça quando falava sobre a situação actual do mercado segurador e das pensões.

 

Contudo, há algumas dificuldades em adesões colectivas a fundos de pensões que têm empresas da área não financeira do GES como associados. Dificuldades que "não resultam de investimentos efectuados, mas da insuficiência das contribuições dos respectivos associados", quis assegurar o responsável sem acrescentar mais explicações. 

 

"A BES Vida, que hoje se encontra no grupo Novo Banco, bem como a BES Seguros, cujo accionista de referência é o Crédit Agrícole, não sofreram impactos significativos com a crise do GES", disse ainda. Além da ESAF de seguros há a ESAF  sociedade gestora de activos financeiros. E tem sido aquela que sofre maiores resgates por parte dos investidores. A ESAF é a quinta maior gestora de activos neste momento, tendo sido já a primeira. 

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