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Jardim Gonçalves: “Condenação é momento penoso, mas estou confiante no recurso”

O antigo presidente do BCP confidenciou aos familiares e amigos que a condenação por manipulação de mercado é “um momento penoso”. Numa nota enviada ao seu círculo mais próximo, a que o Negócios teve acesso, Jardim congratula-se por o tribunal ter concluído que “nada teve a ver com a constituição” das “offshores” suspeitas.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Maio de 2014 às 17:09
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“A condenação de hoje é, seguramente, um momento penoso”. É desta forma que começa a nota enviada por Jardim Gonçalves aos seus familiares e amigos mais próximos, além das personalidades que aceitarem ser seus testemunhas, a propósito da decisão do tribunal de o condenar a dois anos de prisão com pena suspensa pelo crime de manipulação de mercado.

 

Ainda assim, o antigo presidente do BCP congratula-se com “o facto de o tribunal ter considerado que tanto eu, como os demais colaboradores em julgamento, nada tivemos a ver nem com a constituição de offshores, nem com as compras e vendas de acções por elas efectuadas”.

 

Esta conclusão “faz justiça à posição que sempre sustentámos e que, finalmente, teve acolhimento, de que não houve qualquer plano para, via offshores, sustentar o título BCP, muito menos de nossa iniciativa e responsabilidade, como pretendia a acusação e continuam a pretender o Banco de Portugal e a CMVM. O tribunal concluiu que, pela desmarginalização dos créditos relativos às offshores Cayman, devíamos ter reconhecido perdas logo em 2002; e, por isso, e nada mais, nos condenou”.

 

Mas o antigo banqueiro insiste que o tribunal “não tem razão”, mostrando-se esperançoso relativamente à decisão do Tribunal da Relação, para onde pretende recorrer. “Estou confiante de que o recurso da sentença permitirá que, em melhor reflexão, os tribunais superiores reconhecerão nada ter havido de irregular”, conclui.

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