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Começou AG do BPI que pode ditar perda de controlo do BFA
A reunião, que tem como objectivo aprovar a venda de 2% do BFA à Unitel, para reduzir a exposição do banco a Angola, ocorre depois da autorização do BNA e do conforto dado pelo BCE relativamente à solução.
Já começou a assembleia-geral do BPI que vai votar a venda de 2% do BFA à Unitel, de Isabel dos Santos. A reunião irá concluir a AG suspensa do dia 23 de Novembro, por decisão do CaixaBank, que quis ter a certeza que a operação chegava para cumprir os requisitos do BCE quanto a esta questão.
O banco central já veio esclarecer que a venda era suficiente ainda que através de um comunicado do próprio BPI.
Dois anos depois de o Banco Central Europeu ter levantado a questão espera-se hoje que seja resolvida, quase em cima do prazo de 15 de Dezembro. E é essencial para avançar com a oferta pública de aquisição (OPA) do banco catalão.
Esta questão pode, no entanto, não ser pacífica dada a oposição dos pequenos accionistas, representados pela ATM e apoiadas pelo accionista Violas Ferreira Financial e que já ameaçaram impugnar a venda do BFA.
Ontem, o Banco Nacional de Angola deu a luz verde a esta operação através da qual o BPI deixa de ter 50,1% no BFA e ficou no 48,1%.