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China anuncia "super" regulador para atacar "problemas de longa data" no setor financeiro
Reestruturação vai ajudar a resolver "os problemas e as contradições de longa data" no setor financeiro, afirmou o secretário-geral do Conselho de Estado chinês, Xiao Jie.
A China anunciou, esta terça-feira, que vai criar um "super" órgão regulador para supervisionar os ativos do setor bancário e segurador avaliados em 400 biliões de yuan (54,1 mil milhões de euros, ao câmbio atual), naquele que figura como o mais recente esforço para fazer face ao risco financeiro.
A nova Comissão Nacional de Regulamentação Financeira vai incorporar a Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, absorver o órgão regulador das "holding" financeiras do banco central, assim como chamar a si a função de proteção ao investidor sob a alçada do regulador dos valores mobiliários, de acordo com uma proposta do plano, submetido à deliberação da Assembleia Popular Nacional, o órgão máximo legislativo da China, que realiza a sua reunião anual, citado pelo South China Morning Post.
Esta é, no entanto, apenas uma das reestruturações do amplo plano de reforma das instituições do Conselho de Estado, com a imprensa chinesa a dar conta de que inclui, por exemplo, dotar o Ministério da Ciência e da Tecnologia de mais poder com vista a combater a contenção tecnológica por parte dos Estados Unidos, assim como estabelecer um gabinete nacional de dados para apoiar a economia digital.