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China vai reduzir número de instituições financeiras de alto risco

Os líderes do Banco Popular da China disseram que o sistema financeiro do país é "geralmente estável" e que os seus riscos são "controláveis".

Carlos Garcia Rawlins / Reuters
16 de Março de 2023 às 07:54
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O Banco Popular da China (banco central) disse esta quinta-feira que vai continuar a reduzir "ativa e sustentadamente" o número de instituições financeiras de alto risco no país.

"Os mecanismos de eliminação de riscos devem ser fortalecidos, bem como o monitoramento, alerta precoce e avaliação", disse a instituição, num comunicado divulgado após a sua reunião anual sobre estabilidade financeira.

O banco central chinês afirmou que vai promover a "deteção, correção e rápida eliminação dos riscos financeiros" e apelou à aceleração da construção do sistema de garantia da estabilidade financeira, através da melhoria da legislação nesta matéria e de uma garantia da segurança dos depósitos.

O banco central vai seguir as orientações para "estabilizar a situação, coordenar e planear de uma forma geral, diferenciar políticas e desarmar 'bombas' com precisão".

Os líderes da instituição disseram que o sistema financeiro da China é "geralmente estável" e que os seus riscos são "controláveis".

Embora tenha destacado as classificações "sempre boas" nas análises de risco aos seus grandes bancos -- entre os quais existem quatro de importância sistémica a nível mundial --, o banco central reconheceu que existem riscos num "pequeno número de instituições financeiras problemáticas de média e pequena dimensão", embora tenha assegurado que foram feitos "progressos significativos" na sua redução ou eliminação.

Em 3 de março, o recém-reeleito governador do banco central, Yi Gang, especificou que o número destas pequenas e médias entidades de "alto risco" foi reduzida "para metade", situando-se atualmente em pouco mais de 300.

Durante a sessão anual da Assembleia Popular Nacional (órgão máximo legislativo), que terminou na segunda-feira, foi aprovada uma reforma da estrutura do governo, que contempla a criação de um novo regulador, que vai substituir a entidade que até agora supervisionava bancos e seguradoras, com o objetivo de monitorar todo o setor financeiro, exceto os mercados de ações.
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