Notícia
Bancos chineses vão começar a vender reservas para salvar o renmimbi
O renmimbi 'onshore', negociado no mercado interno, caiu para o nível mais baixo desde 2008, enquanto a moeda 'offshore' alcançou mínimos históricos.
Os bancos públicos da China devem preparar-se para resgatar o renmimbi (ou yuan). O aviso foi dado pelo Banco Popular da China.
A moeda chinesa negociada no mercado internacional ("offshore") já caíu 12% contra o dólar desde o início do ano e a pressão sobre o par continua a aumentar.
Segundo a decisão a que a Reuters teve acesso, o banco central pediu aos bancos públicos com presença no exterior, incluindo Hong Kong, Nova Iorque e Londres para que preparem as vendas de reservas de dólares e euros em troca de renmimbis.
Entre as muitas armas que constam do arsenal dos bancos centrais para mexer com o valor do dinheiro está extamente este: a venda de divisas estrangeiras, sucedidas da compra de moeda nacional, de forma a dar força ao dinheiro.
A desvalorização do renmimbi tem sido um reflexo do enfraquecimento da economia chinesa. Além disso, o "rally" do dólar tem penalizado outras divisas, como são casos concretos o euro e a moeda chinesa.
"A queda do yuan intensificou-se nas últimas semanas. O yuan 'onshore' [negociado no mercado interno] caiu para o nível mais baixo desde 2008, enquanto o yuan 'offshore' alcançou mínimos históricos", referem os analistas da BCA Research numa nota de "research" publicada esta quinta-feira e citada pela agência britânica.
"Em grande medida, a debilidade do yuan reflete a solidez generalizada do dólar, tendo o índice do dólar ganho 6,8% desde o início de agosto", explica a casa de investimento que acrescenta que tambem "a dinâmica específica da China tem pesado sobre a moeda que tem perdido força frente ao euro, ao dólar e ao dólar do Canadá".
O Banco Popular da China tem das maiores reservas do mundo, com três biliões de dólares, tendo nas últimas semanas recorrido a estas para salvar o renmimbi.
A moeda chinesa negociada no mercado internacional ("offshore") já caíu 12% contra o dólar desde o início do ano e a pressão sobre o par continua a aumentar.
Entre as muitas armas que constam do arsenal dos bancos centrais para mexer com o valor do dinheiro está extamente este: a venda de divisas estrangeiras, sucedidas da compra de moeda nacional, de forma a dar força ao dinheiro.
A desvalorização do renmimbi tem sido um reflexo do enfraquecimento da economia chinesa. Além disso, o "rally" do dólar tem penalizado outras divisas, como são casos concretos o euro e a moeda chinesa.
"A queda do yuan intensificou-se nas últimas semanas. O yuan 'onshore' [negociado no mercado interno] caiu para o nível mais baixo desde 2008, enquanto o yuan 'offshore' alcançou mínimos históricos", referem os analistas da BCA Research numa nota de "research" publicada esta quinta-feira e citada pela agência britânica.
"Em grande medida, a debilidade do yuan reflete a solidez generalizada do dólar, tendo o índice do dólar ganho 6,8% desde o início de agosto", explica a casa de investimento que acrescenta que tambem "a dinâmica específica da China tem pesado sobre a moeda que tem perdido força frente ao euro, ao dólar e ao dólar do Canadá".
O Banco Popular da China tem das maiores reservas do mundo, com três biliões de dólares, tendo nas últimas semanas recorrido a estas para salvar o renmimbi.