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China insiste contra criptomoeda estrangeira e ameaça congelar carteiras no país

O Banco Popular da China reuniu-se com os principais bancos do país e com a Alipay para anunciar mais um esforço no combate às criptomoedas estrangeiras no país. Quem tiver carteiras pode vê-las congeladas.

Bloomberg
21 de Junho de 2021 às 19:08
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O Banco Popular da China voltou a apelar aos bancos e processadores de pagamentos para que intensifiquem esforços para travar negociações com criptomoedas estrangeiras no país e ordenou mesmo que se congelassem estas carteiras.

A informação está a ser avançada pela imprensa internacional que faz referência a uma reunião entre representantes do Banco Popular da China, vários bancos públicos e a Alipay (o principal processador de pagamentos na China), a quem terão sido dadas instruções para implementar diretivas e avisos das autoridades sobre os perigos ligados às transações de criptomoedas e à especulação das mesmas, numa tentativa de fazer frente a este meio de pagamento por regular.

Durante a mesma reunião foi ainda decidido que as empresas do setor financeiro deverão investigar e identificar clientes com carteiras de criptomoedas no país, que deverão ser congeladas e canceladas.

Face a estes anúncios, o preço da bitcoin caiu cerca de 7% nas últimas 24 horas para os 32.253 dólares, mas chegou a ceder para os 31.808 dólares. Também a Ethereum está a cair, com um mergulho de 9,72% para os 1.931 dólares, e chegou a negociar nos 1.891 dólares durante a sessão.

Já em maio a região do interior da Mongólia tinha sugerido a Pequim sancionar empresas e pessoas envolvidas na negociação de criptomoedas, afirmando ser "necessário" travar a transação de bitcoin.

As medidas anunciadas pelo governo chinês fazem parte de um plano para conter a sua proliferação no país, que é o principal minerador mundial de moedas digitais, tendo já sido proibida a aceitação deste método de pagamento pelo Governo e pelo Banco Popular da China.

Face à proliferação da tecnologia no território, foi criada uma criptomoeda nacional - o yuan digital, que tem já sido distribuído pela população através de lotarias e testes piloto, mas que parece custar a pegar. Esta moeda é emitida pelo Banco Popular da China e, por isso, carece do caráter descentralizado tão apelativo e comum à restante oferta.

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