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Centeno: proposta inicial da Lone Star pedia garantia de 7.800 milhões

A proposta inicial da Lone Star para a compra do Novo Banco pedia uma garantia no valor de 7.800 milhões, para todos os activos problemáticos, revelou Mário Centeno. O ministro das Finanças garante que solução final "não inclui uma garantia" pública ao comprador da instituição.

Bruno Simão/Negócios
12 de Abril de 2017 às 12:30
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A Lone Star começou por reclamar a concessão de uma garantia estatal que cobrisse todos os activos problemáticos do Novo Banco para comprar a instituição, revelou o ministro das Finanças no Parlamento.

 

"O Governo sempre rejeitou a existência da garantia. A proposta inicial [da Lone Star] tinha uma garantia que abrangia o conjunto destes activos, no valor de 7.800 milhões de euros", revelou Mário Centeno, em resposta às questões da deputada do CDS Cecília Meireles.

 

Com este dado, o ministro quis sublinhar a diferença face à solução acordada com a Lone Star para a partilha de riscos dos activos problemáticos do Novo Banco, que pode levar o Fundo de Resolução a injectar um máximo de 3.890 milhões.

 

"Os riscos são uma coisa, garantia é outra coisa. Os riscos existem quando há a possibilidade de alguma coisa correr mal, mas vamos mitigá-los. E o comprador continua a ter riscos, já que não vai receber dividendos durante oito anos. Isto é partilha de riscos", sublinhou Centeno.

 

"O Fundo de Resolução não está a garantir rigorosamente nada das perdas daqueles activos. As perdas são partilhadas e são activadas numa contingência sobre o rácio de capital", insistiu o ministro. "Até injectarmos capital no Novo Banco temos de percorrer um grande caminho", defendeu.



(Notícia actualizada às 12:41)
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