Notícia
Centeno: Renegociação permite que Fundo de Resolução pague o empréstimo e que seja solvente
Mário Centeno, ministro das Finanças, está no Parlamento a falar sobre o Novo Banco, a pedido do PSD. O ministro das Finanças garante que a renegociação feita do empréstimo com Fundo de Resolução permite ao Estado receber o dinheiro.
O PSD chamou o ministro das Finanças ao Parlamento para que justificasse a renegociação do empréstimo ao Fundo de Resolução dos 3,9 mil milhões de euros, injectados aquando da resolução do BES e criação do Novo Banco.
O social-democrata Leitão Amaro fala em perdão à banca, por ter estendido o prazo e maturidade e revisto as taxas de juro, que no entender do deputado social-democrata é abaixo do que a República paga pela sua dívida.
Mário Centeno disse e repetiu: "Há um empréstimo, uma taxa de juro, um 'spread' e isto permite a solvabilidade do Fundo de Resolução", essencial, acrescentou, para a saúde do sistema financeiro.
Aproveitou para atirar farpas ao anterior Governo, que acusou de não ter feito a conta sobre a capacidade do Fundo de Resolução dar resposta à solução do BES e não ter equacionado as consequências de o Fundo não ser solvente. Uma das consequências é que os bancos não conseguiriam capital privado para as suas recapitalizações, acrescentou. E nesta acusação ainda ironizou: "Não sei se na praia, não sei se por SMS, não sei se houve a conta feita". Mário Centeno abordava, sem dizer, as declarações de Assunção Cristas que, numa entrevista recente ao Público, disse que foi durante umas férias que deu um "ok" a uma lei que permitiu a resolução do BES.
Leitão Amaro insistiu na pergunta sobre o valor actualizado líquido dos empréstimos, o que Centeno não respondeu, já que, para o ministro das Finanças, sem a renegociação do empréstimo esse valor não existiria, porque "não existia solvência do Fundo de Resolução" e o que começou a ser negociado em Agosto de 2016 - que conduziu à renegociação - "foi uma solução que permitisse essa solvência que permitisse que o Fundo consiga cumprir. Não há nenhum perdão". O que iria acontecer, no entender do ministro das Finanças, é que o empréstimo terminava em Agosto deste ano e não iria haver pagamento.
Por isso, garante Centeno, "há [agora] garantia que o Estado vai receber o dinheiro, nas condições anteriores não havia essa garantia", acusando o anterior Governo de ter feito o empréstimo sem condições de sustentabilidade do Fundo. A renegociação permite, ainda, segundo Mário Centeno que os bancos cumpram obrigações para com o Estado, "e os portugueses podem confiar que o sistema financeiro por esta via não enfrenta as dificuldades que existiam".
"As questões do sistema financeiro não são válidas até às eleições", atirou Mário Centeno.
O social-democrata Leitão Amaro fala em perdão à banca, por ter estendido o prazo e maturidade e revisto as taxas de juro, que no entender do deputado social-democrata é abaixo do que a República paga pela sua dívida.
Aproveitou para atirar farpas ao anterior Governo, que acusou de não ter feito a conta sobre a capacidade do Fundo de Resolução dar resposta à solução do BES e não ter equacionado as consequências de o Fundo não ser solvente. Uma das consequências é que os bancos não conseguiriam capital privado para as suas recapitalizações, acrescentou. E nesta acusação ainda ironizou: "Não sei se na praia, não sei se por SMS, não sei se houve a conta feita". Mário Centeno abordava, sem dizer, as declarações de Assunção Cristas que, numa entrevista recente ao Público, disse que foi durante umas férias que deu um "ok" a uma lei que permitiu a resolução do BES.
Leitão Amaro insistiu na pergunta sobre o valor actualizado líquido dos empréstimos, o que Centeno não respondeu, já que, para o ministro das Finanças, sem a renegociação do empréstimo esse valor não existiria, porque "não existia solvência do Fundo de Resolução" e o que começou a ser negociado em Agosto de 2016 - que conduziu à renegociação - "foi uma solução que permitisse essa solvência que permitisse que o Fundo consiga cumprir. Não há nenhum perdão". O que iria acontecer, no entender do ministro das Finanças, é que o empréstimo terminava em Agosto deste ano e não iria haver pagamento.
Por isso, garante Centeno, "há [agora] garantia que o Estado vai receber o dinheiro, nas condições anteriores não havia essa garantia", acusando o anterior Governo de ter feito o empréstimo sem condições de sustentabilidade do Fundo. A renegociação permite, ainda, segundo Mário Centeno que os bancos cumpram obrigações para com o Estado, "e os portugueses podem confiar que o sistema financeiro por esta via não enfrenta as dificuldades que existiam".
"As questões do sistema financeiro não são válidas até às eleições", atirou Mário Centeno.