Notícia
Centeno defende taxas de juro estabilizadas em 2%
Governador do Banco de Portugal avisa que a política monetária “deve estar calibrada para não fazer demais” e apela a que o poder político tenha em conta que o ciclo de pleno emprego não vai durar indefinidamente.
10 de Fevereiro de 2024 às 10:43
O Governador do Banco de Portugal vê as taxas de juro a estabilizar em 2%, valor que considera "neutral".
Em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo, Mário Centeno avisa que não fará sentido trazer as taxas para valores abaixo daquele, como existiam até 2022.
"Desejavelmente, a taxa de juro, quando começar a descer, não seguirá um processo até valores próximos do que existia antes deste processo inflacionista, porque esses valores são considerados, na verdade, até perversos para o crescimento económico e para a estabilidade financeira na área do euro", afirma, acrescentando que "se fizermos demais, podemos ter um efeito perverso na inflação, ela descer para lá dos 2%, e isso é algo indesejável".
O governador apela ainda que o poder polític tenha em conta que o ciclo de pleno emprego não vai durar para sempre e é preciso acautelar a fase seguinte.
o Governador do BdP apela aos políticos para que não deixem de pensar que o ciclo que estamos a viver de pleno emprego vai ter um fim que é preciso acautelar.
Em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo, Mário Centeno avisa que não fará sentido trazer as taxas para valores abaixo daquele, como existiam até 2022.
O governador apela ainda que o poder polític tenha em conta que o ciclo de pleno emprego não vai durar para sempre e é preciso acautelar a fase seguinte.
o Governador do BdP apela aos políticos para que não deixem de pensar que o ciclo que estamos a viver de pleno emprego vai ter um fim que é preciso acautelar.