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BPI lucra 23 milhões até final de Setembro

O BPI lucrou 23 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, incluindo os custos extraordinários com rescisões e reformas. O aumento das comissões e a descida das imparidades mais do que compensaram os efeitos negativos.

Ricardo Castelo/Negócios
Maria João Gago mjgago@negocios.pt 19 de Outubro de 2017 às 18:07

Os resultados líquidos do BPI totalizaram 23 milhões de euros no final de setembro, o que representa uma queda de 87,4% face aos primeiros nove meses do ano passado, devido aos custos extraordinários com a redução de quadros e o impacto negativo da venda de 2% do Banco de Fomento Angola, num total de quase 300 milhões de euros. 

 
Os resultados saíram acima do esperado, já que os analistas do CaixaBI antecipavam que o banco tivesse registado prejuízos de 28,8 milhões de euros no período entre Janeiro e Setembro, o que compara com os lucros de 182,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.

Excluindo os efeitos extraordinários, os resultados recorrentes do BPI ascenderam a 312 milhões de euros, refere um comunicado do banco à CMVM. Deste valor, quase metade foi gerado em Portugal, que contribuiu com 152 milhões de euros, quase em linha com o montante de resultados recorrentes de Angola, que ascendeu a 154 milhões. 

A capacidade de absorver os impactos extraordinários foi possível graças ao aumento de 9% das comissões líquidas e à queda de 43% das imparidades para crédito e ao aumento das recuperações de malparado, que mais do que duplicaram, passando de 11 para 26 milhões de euros. 

 

Em termos de negócio, o crédito a clientes particulares subiu 0,7%, para 12,2 mil milhões de euros, enquanto o financiamento a empresas cresceu 1,9% para 8,3 mil milhões. Já os depósitos avançaram 2,1%, totalizando 20,1 mil milhões. 


(notícia actualizada às 18:27 com mais informação)

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