Notícia
Bónus no Novo Banco? "Não é medida adequada" pagar prémios em 2020, diz Centeno
O governador do Banco de Portugal diz que os bancos têm de preservar capital e que o pagamento de prémios tem um "impacto negativo" no capital das instituições financeiras.
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, considera que não será uma "medida adequada" a atribuição de prémios aos gestores das instituições financeiras em 2020, nomeadamente no Novo Banco.
O pagamento de um prémio diferido de dois milhões de euros no banco liderado por António Ramalho foi um dos temas que levou Mário Centeno esta terça-feira ao Parlamento.
"Os bancos têm de preservar o capital. E esta medida [prémios] tem impacto negativo no capital dos bancos", afirmou o responsável na comissão de Orçamento e Finanças.
Nesse sentido, disse que "não vemos como adequada esta prática em 2020″. Ainda assim, referiu, "temos de respeitar o quadro legal e a atividade das instituições".
Sobre os prémios no Novo Banco, Centeno recordou que o Fundo de Resolução discordou do banco nesta matéria. E que a entidade liderada por Máximo dos Santos fez logo saber qual era a sua posição e refletiu-a no valor da injeção de capital. Em vez dos 1.037 milhões de euros que estavam previstos, o reforço foi de 1.035 milhões.
Além de um requerimento do PAN sobre os bónus aos gestores do Novo Banco, a audição do governador decorreu ainda no âmbito do plano de atividades da comissão de Orçamento e Finanças, bem como no âmbito de um requerimento do CDS relativo à auditoria ao banco.
O pagamento de um prémio diferido de dois milhões de euros no banco liderado por António Ramalho foi um dos temas que levou Mário Centeno esta terça-feira ao Parlamento.
Nesse sentido, disse que "não vemos como adequada esta prática em 2020″. Ainda assim, referiu, "temos de respeitar o quadro legal e a atividade das instituições".
Sobre os prémios no Novo Banco, Centeno recordou que o Fundo de Resolução discordou do banco nesta matéria. E que a entidade liderada por Máximo dos Santos fez logo saber qual era a sua posição e refletiu-a no valor da injeção de capital. Em vez dos 1.037 milhões de euros que estavam previstos, o reforço foi de 1.035 milhões.
Além de um requerimento do PAN sobre os bónus aos gestores do Novo Banco, a audição do governador decorreu ainda no âmbito do plano de atividades da comissão de Orçamento e Finanças, bem como no âmbito de um requerimento do CDS relativo à auditoria ao banco.