Notícia
BCP terá de constituir maior reserva adicional de capital em 2022
As reservas adicionais de capital que os seis maiores bancos portugueses terão de fazer em 2022 mantêm-se, à exceção do BCP. O Banco de Portugal aumentou a imposição da reserva de fundos próprios do banco de 0,75% para 1,00%.
Os seis maiores bancos nacionais vão ter de constituir uma reserva adicional de capital entre 0,25% e 1% em 2022. São os mesmos valores definidos para 2021, mas há uma exceção: o BCP. O banco liderado por Miguel Maya terá de avançar com um reforço destas reservas que servem para absorver impactos de choques externos, de acordo com um comunicado enviado esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.
A reserva de fundos próprios, imposta às instituições financeiras identificadas como tendo uma importância sistémica, é medida através de uma percentagem do montante total dos ativos ponderados pelo risco (valor dos ativos de um banco descontado dos riscos que estes enfrentam, como o risco de mercado).
Esta reserva aplica-se à Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, LSF Nani Investments (o veículo através do qual o fundo norte-americano Lone Star controla o Novo Banco), BPI, Santander Totta e Caixa Económica Montepio Geral.
De acordo com a reavaliação anual da lista de instituições identificadas como "outras instituições de importância sistémica" (na sigla inglesa O-SII) e da respetiva reserva de fundos próprios, publicada esta sexta-feira, as reservas do BCP terão de aumentar de 0,750% em 2021 para 1,000% em 2022.
"O Banco de Portugal reviu ainda o requisito de reserva de O-SII exigido ao Banco Comercial Português S.A., de 0,75% para 1,00%, na sequência do aumento da sua importância sistémica para o sistema financeiro português. Perante esta alteração, o Banco de Portugal concedeu ao Banco Comercial Português S.A. um ano adicional para cumprir com o acréscimo de 25 pontos base, ou seja, a reserva de O-SII deverá estar constituída na íntegra a partir de 1 de janeiro de 2022", refere o comunicado do Banco de Portugal.
O banco iguala, assim, o mesmo valor do banco liderado por Paulo Macedo, que se mantém sem alterações face a 2021. Já nos restantes casos, o Santander Totta, a Nani Investments e o Banco BPI mantêm os 0,500%, enquanto as reservas do Banco Montepio continuarão a ser de 0,250% em 2022.
A reserva de fundos próprios, imposta às instituições financeiras identificadas como tendo uma importância sistémica, é medida através de uma percentagem do montante total dos ativos ponderados pelo risco (valor dos ativos de um banco descontado dos riscos que estes enfrentam, como o risco de mercado).
De acordo com a reavaliação anual da lista de instituições identificadas como "outras instituições de importância sistémica" (na sigla inglesa O-SII) e da respetiva reserva de fundos próprios, publicada esta sexta-feira, as reservas do BCP terão de aumentar de 0,750% em 2021 para 1,000% em 2022.
"O Banco de Portugal reviu ainda o requisito de reserva de O-SII exigido ao Banco Comercial Português S.A., de 0,75% para 1,00%, na sequência do aumento da sua importância sistémica para o sistema financeiro português. Perante esta alteração, o Banco de Portugal concedeu ao Banco Comercial Português S.A. um ano adicional para cumprir com o acréscimo de 25 pontos base, ou seja, a reserva de O-SII deverá estar constituída na íntegra a partir de 1 de janeiro de 2022", refere o comunicado do Banco de Portugal.
O banco iguala, assim, o mesmo valor do banco liderado por Paulo Macedo, que se mantém sem alterações face a 2021. Já nos restantes casos, o Santander Totta, a Nani Investments e o Banco BPI mantêm os 0,500%, enquanto as reservas do Banco Montepio continuarão a ser de 0,250% em 2022.