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Novo Banco terá de constituir reserva adicional menor

As reservas adicionais que os seis maiores bancos portugueses vão ter de fazer em 2018 e 2019 mantêm-se, com excepção do Novo Banco, cujas exigências diminuíram.

Bruno Simão
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Os seis maiores bancos nacionais vão ter de constituir uma reserva adicional de capital entre 0,5% e 0,125%, em 2018, dependendo da dimensão da instituição, tal como já tinha sido revelado, em Julho, pelo Banco de Portugal. Estas reservas servem para absorver impactos de choques externos, como a subida de juros ou a queda da economia.

 

A reserva de fundos próprios, imposta às instituições financeiras identificadas como tendo uma importância sistémica, é medida através de uma percentagem do montante total dos activos ponderados pelo risco (valor dos activos de um banco descontado dos riscos que estes enfrentam, como o risco de mercado). Esta reserva aplica-se à Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português, Novo Banco, BPI, Santander Totta e Caixa Económica Montepio Geral.

 

Só há uma alteração: o Novo Banco terá exigências inferiores. "Dado o decréscimo de score obtido por esta instituição no referido exercício de identificação, ser-lhe-á exigida uma reserva de fundos próprios menor", pode ler-se no comunicado emitido esta quarta-feira, 30 de Novembro.

 

Assim, em vez de uma reserva adicional de 0,375% em 2018, o Novo Banco terá de apresentar 0,25%. E no ano seguinte, em vez de 0,75% terá de apresentar reservas adicionais 1%.

 

Em Julho, o Banco de Portugal deu uma folga às instituições. As exigências que estavam previstas para 2017 passaram a ter de ser cumpridas apenas em 2019.

Identificação de outras instituições de importância sistémica (O-SII) por instituição


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