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Novo Banco simplifica organização interna antes da venda

O Novo Banco vai eliminar dez estruturas centrais, no âmbito do processo de simplificação da organização dos directores de primeira linha. Um processo que acontece numa altura em que a instituição liderada por António Ramalho está a ser vendida.

Miguel Baltazar/Negócios
30 de Novembro de 2016 às 17:59
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Numa altura em que faltam poucas semanas para se saber quem vai comprar o Novo Banco, a instituição liderada por António Ramalho acaba de concluir "a primeira fase do projecto de transformação, simplificando a estrutura da organização ao nível dos gestores de primeira linha", revela o banco numa nota enviada ao Negócios.

 

Esta simplificação, que entra em vigor a 1 de Janeiro, traduz-se na redução de "dez estruturas centrais, e respectivos directores coordenadores, passando das actuais 39 para 29, o que representa uma redução de 25,6% nas estruturas de topo do banco", adianta a instituição. O processo abrange "várias áreas do banco, designadamente, nas áreas de marketing, comerciais e recuperação de crédito".

 

O Novo Banco não especificou se esta reorganização contribuirá para o esforço de redução de custos em marcha. Mas, a prazo, este é o objectivo final da simplificação agora decidida, uma vez que alguns directores coordenadores deixarem de exercer esta função. Nos primeiros nove meses do ano, os gastos operacionais totalizaram 449,9 milhões de euros, evidenciando uma redução de 24,3% face ao período homólogo do ano anterior", sublinha a instituição.

 

Quando esta simplificação entrar em vigor, a 1 de Janeiro, o Banco de Portugal já deverá ter anunciado quem vai comprar o Novo Banco, decisão que a instituição liderada por Carlos Costa quer tomar até ao final do ano.

 

Neste momento, a equipa responsável pelo processo de alienação, liderada por Sérgio Monteiro, mantém discussões com os cinco candidatos à compra do Novo Banco: BPI, BCP, Apollo/Centerbridge, Lone Star e China Minsheng.

 

Os quatro primeiros interessados posicionaram-se para a venda directa, enquanto o grupo chinês se candidatou à alienação em mercado, que prevê a dispersão da maioria do capital a um ou mais investidores. Tal como o Negócios avançou a 7 de Novembro, as propostas finais apresentadas pelos cinco candidatos admitem, entre outros cenários, a fusão de diferentes ofertas numa só.
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