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BCP dispensa tomada firme no aumento de capital

A adesão dos accionistas e do mercado ao aumento de capital do BCP deve permitir dispensar utilização a tomada firme. O sindicato de bancos internacionais que está preparado para garantir sucesso da oferta não deve ter de adquirir acções.

Bruno Simões
30 de Janeiro de 2017 às 20:04
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O nível de ordens de subscrição do aumento de capital do BCP deve permitir dispensar a utilização da tomada firme da operação. Ao que o Negócios apurou, a procura por novas acções registada até esta segunda-feira, 30 de Janeiro, permite antever que os bancos internacionais que se comprometeram a garantir o sucesso da oferta não terão de ficar com títulos da instituição liderada por Nuno Amado.

 

Ao não necessitar de activar o contrato de tomada firme negociado com um sindicato de cinco bancos, o BCP poderá poupar um máximo de 35,1 milhões de euros. Caso usasse esta rede de segurança, o banco teria de pagar "comissões no valor de até 35,1 milhões de euros (…), já considerando um eventual pagamento integral do ‘fee’ discricionário", como refere a instituição no prospecto da emissão.

 

Um consórcio de bancos internacionais, composto pelo JP Morgan, Goldman Sachs, Bank of America Merril Lynch, Crédit Suisse e Mediobanca, comprometeu-se a subscrever as acções a emitir no aumento de capital que não fossem subscritas pelos accionistas ou por outros investidores, nem pela Fosun, que se comprometeu a comprar títulos sobrantes que lhe permitam ficar com 30% do capital do BCP após a operação.

 

Como o Negócios noticiou esta segunda-feira, 30 de Janeiro, a adesão dos accionistas ao aumento de capital nem sequer deverá permitir ao grupo chinês atingir a posição de 30% do BCP que se comprometeu a ter no âmbito do contrato de investimento celebrado em Novembro. Daí que nem deva ser necessário accionar a tomada firme contratada junto dos bancos, que só seria usada para as acções que sobrassem depois de a Fosun subscrever títulos para ficar com 30% do capital do banco.
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