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Acções do BCP sobem mais de 6% no primeiro dia sem direitos

A negociação dos direitos do aumento de capital terminou ontem. No primeiro dia de negociação sem os direitos, as acções do BCP subiram mais de 6% com o dobro do volume médio dos últimos seis meses.

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As acções do BCP subiram 6,98% para 0,1564 euros, tendo chegado a apreciar um máximo de 7,73% esta sessão. A subida das acções foi acompanhada por uma liquidez elevada, tendo trocado de mãos mais de 57,2 milhões de acções, mais do dobro dos títulos negociados em média por dia nos últimos seis meses (20,9 milhões).

 

As acções do banco liderado por Nuno Amado negociaram assim pela primeira vez sem qualquer pressão dos direitos, já que a negociação destes títulos terminou ontem, registando uma forte queda de mais de 20%, que pressionaram a baixa as acções, uma tendência que se verificou quase sempre nas oitos sessões em que os direitos estiveram disponíveis para transaccionar em bolsa.

 

Neste período as acções caíram mais de 8%, com a pressão vendedora dos direitos justificada pela venda dos títulos por parte dos accionistas que não pretendem participar no aumento de capital.

A evolução positiva dos títulos reflecte também os dados positivos que já são disponíveis sobre a operação de aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros. O número de direitos que foram transaccionados em bolsa permite concluir que, além da participação dos maiores accionistas, mais de metade dos pequenos accionistas deverá participar no aumento de capital.

 

Além disso, segundo apurou o Negócios, as ordens de subscrição do aumento de capital que estavam registadas até segunda-feira permitem antever que não será necessário a tomada firme por parte dos bancos internacionais

 

Como o Negócios noticiou esta segunda-feira, 30 de Janeiro, a adesão dos accionistas ao aumento de capital nem sequer deverá permitir ao grupo chinês atingir a posição de 30% do BCP que se comprometeu a ter no âmbito do contrato de investimento celebrado em Novembro.

 

As ordens de subscrição podem ser dadas até 2 de Fevereiro e as novas acções deverão ser dispersas em bolsa a 9 de Fevereiro. 

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