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BCP dispara mais de 7% após ficar "livre" dos direitos

A negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital pressionou fortemente as acções nas últimas sessões.

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31 de Janeiro de 2017 às 08:41
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As acções do Banco Comercial Português estão a recuperar fortemente na bolsa portuguesa, reflectindo o facto de já não terem a pressão da negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital.

 

Estes títulos negociaram ontem pela última vez, registando uma forte queda de mais de 20%, que pressionaram a baixa as acções, uma tendência que se verificou quase sempre nas oitos sessões em que estes títulos estiveram disponíveis para transaccionar em bolsa.

 

Neste período as acções caíram mais de 8%, com a pressão vendedora dos direitos justificada pela venda dos títulos por parte dos accionistas que não pretendem participar no aumento de capital.

 

Agora que estão "livres" dos direitos, as acções estão a recuperar fortemente, tendo esta terça-feira registado já uma valorização de 7,18% para 15,67 euros. Uma cotação que se encontra já acima do preço teórico do dia em que foi anunciado o aumento de capital, a 9 de Janeiro (15,32 cêntimos).

 

A evolução positiva dos títulos reflecte também os dados positivos que já são disponíveis sobre a operação de aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros. O número de direitos que foram transaccionados em bolsa permite concluir que, além da participação dos maiores accionistas, mais de metade dos pequenos accionistas deverá participar no aumento de capital.

 

Além disso, segundo apurou o Negócios, as ordens de subscrição do aumento de capital que estavam registadas até segunda-feira permitem antever que não será necessário a tomada firme por parte dos bancos internacionais

 

Como o Negócios noticiou esta segunda-feira, 30 de Janeiro, a adesão dos accionistas ao aumento de capital nem sequer deverá permitir ao grupo chinês atingir a posição de 30% do BCP que se comprometeu a ter no âmbito do contrato de investimento celebrado em Novembro.

 

As ordens de subscrição podem ser dadas até 2 de Fevereiro e as novas acções deverão ser dispersas em bolsa a 9 de Fevereiro. 

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