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BCP autoriza Fosun a reforçar posição para 30%
A alteração ao limite de votos do BCP, condição colocada pelos chineses, foi aprovada com o apoio de 99,7% dos votos na assembleia-geral desta segunda-feira.
A Fosun já pode reforçar a sua posição no BCP para 30%, depois de os accionistas do banco terem aprovado o aumento do limite de votos de 20% para 30%, na assembleia-geral deste segunda-feira.
Esta era a última condição que faltava cumprir para que o grupo chinês de Guo Guangchang cumprisse o projecto de controlar quase um terço do banco liderado por Nuno Amado (na foto).
A alteração ao limite de votos do BCP foi aprovada com o apoio de 99,7% dos votos, numa reunião em que estiveram presentes accionistas que representam pelo menos um terço do capital da instituição. Segundo um comunicado ao regulador de mercado, estiveram presentes "acccionistas detentores de 33,5% do capital social".
Como deu conta o Negócios este domingo, a aprovação desta subida do limite de votos na instituição financeira já era antecipada.
Este ponto já tinha estado em cima da mesa na assembleia-geral realizada a 21 de Novembro mas, na altura, o banco optou por adiar a decisão para Dezembro esperando que a Sonangol, então maior accionista do BCP, recebesse autorização do Banco Central Europeu (BCE) para poder superar a fasquia dos 20% no banco.
Independentemente dessa resposta do BCE ter chegado a Lisboa, o Negócios tinha informações de que haveria já acordo accionista para esta proposta de alteração do limite de votos ser viabilizada, o que veio a acontecer.
(notícia actualizada às 12:33 com mais informações)