Notícia
Banif: Banco Popular foi a jogo no fim-de-semana, mas Santander ganhou corrida
O Santander teve a concorrência do Banco Popular na fase decisiva da corrida pelo Banif, já durante o fim-de-semana. A decisão foi tomada através de uma medida de resolução e o Santander Totta foi o único que ficou até ao fim.
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Nas actas divulgadas esta segunda-feira, pelo Banco de Portugal, o supervisor dá conta de como evoluiu o processo que culminou na resolução do Banif. Na deliberação com data de 20 de Dezembro, domingo, às 23:30, é revelado que foram convidadas "as instituições que mostraram interesse na aquisição da participação accionista do Estado no Banif, a apresentar propostas de aquisição num contexto de resolução". Essas duas entidades eram espanholas: Banco Popular e Santander Totta.
No sábado, dia 19 de Dezembro, esses convites foram oficializados através de uma "process letter", que definia todas as condições da alienação no âmbito do processo de resolução. Neste cenário, explica o Banco de Portugal na referida acta, "só o Santander Totta apresentou uma proposta vinculativa". O Popular desistiu, assim, nesta fase.
Acabou assim por ser o Santander Totta a ficar com os activos saudáveis do Banif, pagando 150 milhões de euros.
Esta manhã, o ministro das Finanças Mário Centeno anunciou a aprovação, em Conselho de Ministros, de uma proposta de Orçamento Rectificativo que prevê um agravamento da despesa pública em 2,2 mil milhões de euros para pagar o custo do modelo de resolução do Banif.
Prevê-se que a marca do banco madeirense fundado por Horácio Roque desapareça. A conclusão desta operação, que garantirá a manutenção de postos de trabalho, pressupõe que os contribuintes financiem uma recapitalização prévia do Banif de 2,2 mil milhões de euros, que se fará mediante uma injecção directa do Tesouro de 1,8 mil milhões e de um empréstimo de 489 milhões ao Fundo de Resolução, fundo detido pelos bancos a operar em Portugal – e que dizem não terem sido consultados pelo Governo nem pelo Banco de Portugal.
No sábado, dia 19 de Dezembro, esses convites foram oficializados através de uma "process letter", que definia todas as condições da alienação no âmbito do processo de resolução. Neste cenário, explica o Banco de Portugal na referida acta, "só o Santander Totta apresentou uma proposta vinculativa". O Popular desistiu, assim, nesta fase.
Esta manhã, o ministro das Finanças Mário Centeno anunciou a aprovação, em Conselho de Ministros, de uma proposta de Orçamento Rectificativo que prevê um agravamento da despesa pública em 2,2 mil milhões de euros para pagar o custo do modelo de resolução do Banif.
Prevê-se que a marca do banco madeirense fundado por Horácio Roque desapareça. A conclusão desta operação, que garantirá a manutenção de postos de trabalho, pressupõe que os contribuintes financiem uma recapitalização prévia do Banif de 2,2 mil milhões de euros, que se fará mediante uma injecção directa do Tesouro de 1,8 mil milhões e de um empréstimo de 489 milhões ao Fundo de Resolução, fundo detido pelos bancos a operar em Portugal – e que dizem não terem sido consultados pelo Governo nem pelo Banco de Portugal.
