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Banco mau tem 10 milhões de euros para recuperar e valorizar activos

Os depósitos e activos considerados bons passaram do BES para o Novo Banco. Ficaram 10 milhões no BES SA, o veículo com os elementos classificados como problemáticos, para lidar com a sua recuperação e valorização.

12 de Agosto de 2014 às 09:37
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Já se sabia que um montante de 10 milhões de euros não seria transferido do antigo Banco Espírito Santo para o banco que herdou a quase totalidade da sua actividade, o Novo Banco. Esse valor ficou no BES SA, a instituição que ficou com o nome e com os activos considerados problemáticos, o chamado banco mau.

 

Essa é uma decisão que remonta a 3 de Agosto, quando o Banco de Portugal determinou a medida de resolução aplicada ao BES (a divisão nas duas entidades). Contudo, a 11 de Agosto, o conselho de administração do regulador clarificou que aquele dinheiro pode ter outros usos.

 

Inicialmente, o dinheiro pretendia "permitir à administração do Banco Espírito Santo [o banco mau] proceder às diligências necessárias à recuperação do valor dos seus activos". Entre os activos e passivos que permaneceram no banco mau constam as participações no BESA ou nas subsidiárias de Miami e Líbia (apesar de créditos e depósitos terem passado para o Novo Banco) ou depósitos de antigos administradores e gestores.

 

Agora, esses 10 milhões de euros, segundo a clarificação do Banco de Portugal, podem não servir apenas para a recuperação dos activos. Podem ser usados também em medidas que aumentem o respectivo valor. Além disso, também podem ser utilizados em questões mais burocráticas.

 

Essas disponibilidades de 10 milhões de euros permitem, de acordo com a nova redacção, "à administração do Banco Espírito Santo proceder às diligências necessárias à recuperação e valorização dos seus activos e satisfazer os seus encargos de natureza tributária ou administrativa". A administração deste veículo financeiro é assegurada por Luís Máximo dos Santos (na foto), o responsável pela comissão liquidatária do BPP. 

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