Notícia
Banca paga 381 mil a Sérgio Monteiro para vender Novo Banco
São os bancos portugueses que têm uma factura de 381 mil euros para pagar a Sérgio Monteiro pela gestão da venda do NB. Um valor que pode chegar a 457,2 mil se o banco não tiver saído da esfera pública até Abril.
É o Fundo de Resolução, financiado pelas instituições financeiras, que tem o encargo sobre a resolução do BES e despesas decorrentes da operação. Um custo que ainda está por calcular.
Sérgio Monteiro é o gestor do processo de venda do herdeiro do BES contratado pelo Banco de Portugal. Recebe 25,4 mil euros mensais brutos, a que acresce ainda o IVA. Até Novembro, auferiu 304,8 mil euros e tem já um novo contrato até ao final do mês, o que sobe a factura até aos 381 mil. Se for necessário renová-lo por mais três meses, como prevê o contrato, ascende aos 457,2 mil euros.
Este é o valor despendido para a contratação de Sérgio Monteiro, mas há ainda outras parcelas a acrescentar às contas que o Fundo de Resolução enfrenta. No segundo processo de venda, iniciado no final do ano passado, o Deutsche Bank é o assessor financeiro mas, neste momento, continua sem saber-se quanto recebe para desempenhar o papel. O BPN Paribas tinha, no primeiro concurso internacional, um contrato de 15 milhões de euros, ainda que dependente do sucesso da operação. Como a mesma falhou, não é claro qual o montante executado. A também assessora TC Capital tem direito a 390 mil euros.
No campo jurídico, o escritório de advogados Allen Overy teve já dois contratos com um preço máximo de 2,1 milhões de euros. A VdA conta com três, de 4,7 milhões. Estes são valores máximos, pelo que o executado pode ser inferior. Mas a todos acresce ainda o IVA a pagar. Em suma, o regulador comprometeu-se com, pelo menos, gastos de 22,6 milhões ainda que possa não ter gasto perto disso.
As contratações têm sido feitas pelo regulador, mas é ao Fundo de Resolução (bancos) que caberá o custo final, embora não seja certo quando: "Serão suportadas pelo Fundo as despesas relacionadas com o processo de venda do Novo Banco que decorram dos serviços contratados pelo Banco de Portugal com aquela finalidade."
Sérgio Monteiro é o gestor do processo de venda do herdeiro do BES contratado pelo Banco de Portugal. Recebe 25,4 mil euros mensais brutos, a que acresce ainda o IVA. Até Novembro, auferiu 304,8 mil euros e tem já um novo contrato até ao final do mês, o que sobe a factura até aos 381 mil. Se for necessário renová-lo por mais três meses, como prevê o contrato, ascende aos 457,2 mil euros.
No campo jurídico, o escritório de advogados Allen Overy teve já dois contratos com um preço máximo de 2,1 milhões de euros. A VdA conta com três, de 4,7 milhões. Estes são valores máximos, pelo que o executado pode ser inferior. Mas a todos acresce ainda o IVA a pagar. Em suma, o regulador comprometeu-se com, pelo menos, gastos de 22,6 milhões ainda que possa não ter gasto perto disso.
As contratações têm sido feitas pelo regulador, mas é ao Fundo de Resolução (bancos) que caberá o custo final, embora não seja certo quando: "Serão suportadas pelo Fundo as despesas relacionadas com o processo de venda do Novo Banco que decorram dos serviços contratados pelo Banco de Portugal com aquela finalidade."