Notícia
APB: Incumprimento nos créditos que já saíram das moratórias é "muito baixo"
A Associação Portuguesa de Bancos foi chamada à comissão de Orçamento e Finanças no âmbito do projeto de lei do PCP, aprovado na generalidade, para prolongar as moratórias no crédito.
Os níveis de incumprimento nos créditos que já saíram das moratórias são "muito baixos" e estão dentro daquilo que era previsto pelos bancos e pelo regulador, afirma Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, no Parlamento.
"O impacto, desde que terminaram as primeiras moratórias, é muito reduzido", começa por referir Faria de Oliveira aos deputados na comissão de Orçamento e Finanças.
De acordo com o responsável, "com o fim das moratórias, o incumprimento foi muito baixo e dentro daquilo que estava previsto, designadamente em termos da análise que é feita pelos bancos e pelo Banco de Portugal".
O Banco de Portugal afirmou recentemente que, "dos 10% do crédito que já saiu da moratória, os dados mostram, nos quatro maiores bancos, que há uma taxa de incumprimento de 3%, muito abaixo da média do sistema".
A moratória privada para o crédito hipotecário terminou no final de março. Já a moratória pública irá expirar, na sua maioria, no final de setembro.
Os bancos, refere, consideram que a "situação está, neste momento, sob controlo", sendo que as instituições financeiras têm sido "muito pró-ativas" e feito "um grande trabalho de acompanhamento detalhado" junto dos clientes.
A associação que representa os bancos nacionais foi chamada à comissão de Orçamento e Finanças no âmbito de uma proposta do PCP para prolongar as moratórias no crédito por seis meses.
O projeto de lei dos comunistas foi aprovado, na generalidade, no final de março, baixando agora à especialidade. No entanto, foram vários os partidos que alertaram que, a estenderem-se as moratórias, isto apenas poderá ser feito dentro do enquadramento europeu. Caso contrário, esta medida vai pesar tanto nos clientes como na banca, já que os créditos neste regime passam a ser considerados empréstimos em incumprimento.
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, já afirmou que a probabilidade de a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) prolongar a adesão às moratórias de crédito "é muito, muito baixa". Ao Negócios, Piers Haben, diretor da EBA, afirmou que o enquadramento termina atualmente no final de março. "Não tenho informação de que vai ser prolongado", disse.
Sobre o prolongamento das moratórias, Faria de Oliveira refere que a probabilidade de a EBA prolongar o enquadramento é "muito escassa", tal como já referido pelo regulador. E que, a acontecer uma extensão, esta terá de se aplicar a todos os Estados-membros e apenas para os setores mais afetados nestes países.
"O impacto, desde que terminaram as primeiras moratórias, é muito reduzido", começa por referir Faria de Oliveira aos deputados na comissão de Orçamento e Finanças.
O Banco de Portugal afirmou recentemente que, "dos 10% do crédito que já saiu da moratória, os dados mostram, nos quatro maiores bancos, que há uma taxa de incumprimento de 3%, muito abaixo da média do sistema".
A moratória privada para o crédito hipotecário terminou no final de março. Já a moratória pública irá expirar, na sua maioria, no final de setembro.
A associação que representa os bancos nacionais foi chamada à comissão de Orçamento e Finanças no âmbito de uma proposta do PCP para prolongar as moratórias no crédito por seis meses.
O projeto de lei dos comunistas foi aprovado, na generalidade, no final de março, baixando agora à especialidade. No entanto, foram vários os partidos que alertaram que, a estenderem-se as moratórias, isto apenas poderá ser feito dentro do enquadramento europeu. Caso contrário, esta medida vai pesar tanto nos clientes como na banca, já que os créditos neste regime passam a ser considerados empréstimos em incumprimento.
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, já afirmou que a probabilidade de a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) prolongar a adesão às moratórias de crédito "é muito, muito baixa". Ao Negócios, Piers Haben, diretor da EBA, afirmou que o enquadramento termina atualmente no final de março. "Não tenho informação de que vai ser prolongado", disse.
Sobre o prolongamento das moratórias, Faria de Oliveira refere que a probabilidade de a EBA prolongar o enquadramento é "muito escassa", tal como já referido pelo regulador. E que, a acontecer uma extensão, esta terá de se aplicar a todos os Estados-membros e apenas para os setores mais afetados nestes países.